Por que os homens tratam a mulheres como objeto? Por que matam? Não aceitam perder a posse?

Uma ampla investigação vem sendo realizada no campo da psicologia, com  terapeutas e especialistas da área  cognitiva comportamental  para explicarem  as razões de crimes cometidos  por homens que não aceitam a perda da ” posse”  das mulheres e por isso  as matam.  Nesse caso há a tipificação do feminicídio, instituído pela Lei nº 13.104, de 9/03/2015 que alterou o Art. do Código Penal ( de  7/12/1940 ) para  o “feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio , no rol dos crimes hediondos” .

A preocupação  é  construir um perfil dos feminicidas  que em geral apresentam uma masculinidade exacerbada , aproximando-se  muitas vez de uma covardia patológica quando em seguida ao ato,  cometem suicídio.

Varias questões  são colocadas:Como lidar com os assassinos? Há saída para os agressores? Qual seriam as alternativas educativas para as novas  gerações de “meninos-homens?

Síndromes como o ” narcisismo patológico “,  que reforça  a  consciência  de ” quem manda nele é ele” ,  de sentimentos de  autoproteção exagerada, de rigidez de pensamento , de coisificação do outro  levando a  criação de uma defensividade impulsiva automática foram apontados por varias(os)  entrevistados da área.

A matéria  completa consta em

https://www.jcnet.com.br/Geral/2019/02/homens-mal-resolvidos-se-acham-donos-e-assassinam-mulheres.html

Pesquisa demonstra o ” medo”das mulheres de transitar nos espaços urbanos !!!

Uma pesquisa que ouviu 2.560  coordenada pela Organização Internacional de combate à pobreza – ActionAID   em vários países, apresentou estatísticas preocupantes frente ao assedio  sexual: as brasileiras com 53% na faixa etária de 14 -21 anos  apontam  medo de serem assediadas, seguidas pelo Quênia  com, 24%,  a Índia, 16% e Reino Unido ,14%.

O assedio  é praticado  pessoas da família e amigos  das jovens entrevistadas ( 34%)  e  uma parcela das testemunhas relataram comportamentos abusivos e depreciativos contra as  meninas .

O estudo indicou a necessidade  de se criar alternativas para ” acolher”  meninas que sofreram qualquer  forma de molestação. Piadas em tom agressivos, ironias e exposição publica de casos além de uso indevido nas mídias digitais vem provocando debates  visando esclarecimentos  e a criação de estrategias   de enfrentamento das situações que a cada dia são denunciadas.

A Escola  em todos os níveis  de ensino,, não pode se abster de orientar e conscientizar professores  e estudantes  para uma situação que não deve ser silenciadas por medo e tabu!!. Nuca mais!

53% das adolescentes e jovens brasileiras convivem com medo diário de assédio, mostra pesquisa da ActionAid