Os casos de estupro da USP são subestimados

A acusação de 2012 sobre a violência sexual na USP está ainda em julgamento sem uma decisão ( 2/08/2018) . O aluno de medicina acusado não foi expulso na ocasião e conseguiu graduar-se com ter o CRM para exercer a profissão.   A  ” Rede não Cala” , os coletivos estudantes como o Genis/UNESP de Botucatu, membros do DCE/USP, ativistas   se colocaram  nessa luta  com a decisão de a justiça e a USP se manisfestarem e tomarem ciência com compromisso  de combater esse tipo de violência ao  invés de corroborarem com o status quo  e de silenciarem diante dos fatos e graves casos que permanecem sem justiça. e solução.

‘Há um pacto de silêncio’: casos de estupro na USP são subestimados

 

CEPAL aprovou um Fundo Regional de Apoio aos Movimentos de Mulheres e Feministas

Na sede da CEPAL (Comisión Económica para América Latina y el Caribe de la ONU) em Santiago/ Chile, realizada  nos dias  30 e 31 de julho durante a 57° Reunião  da Mesa  na Conferencia Regional sobre “la Mujer de Latinoamérica y el Caribe,”  aprovou-se a criação de uma Fundo Apoio Econômico Regional  visando garantir a autonomia  dos movimentos  de mulheres  e feministas na luta por  igualdade de gênero . As integrantes  do movimento “Articulación Feminista Marcosur (AFM) participaram da Mesa Diretiva reforçando a inciativa assumida e conquistada .

http://www.mujeresdelsur-afm.org/content/cepal-aprob%C3%B3-fondo-regional-de-apoyo-movimientos-de-mujeres-y-feministas

Os avanços tecnológicos e o poder dos equipamentos dotados de inteligencia artificial

Vivemos  o processo da substituição de mão de obra  menos qualificada por maquinas, computadores e  robôs dotados de “competência para desenvolver tarefas cognitivas simplificadas” e de tomar algumas decisões.  No final do seculo XIX vivemos  um processo semelhante diante da  invenção das maquinas e o aparecimento de fábricas que resultou na Revolução Industrial obrigando a busca de alternativas  de produção, de mão de obra  para enfrentar a ampliação dos mercados.

Hoje, nos encontramos diante de um paradoxo, segundo o economista Paulo Feldmann, professor de Economia e Administração/USP , autor de uma publicação intitulada Robô. Ruim, com ele , pior sem ele( 1988) :  ” empregos  em diversos setores em um processo que afeta todas as classes, ” e acrescento que inclui as condições de  gênero, de raça e geração….

A Era dos robôs está chegando e como fica o emprego formal?

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/07/era-dos-robos-esta-chegando-e-vai-eliminar-milhoes-de-empregos.shtm

 

 

Mulheres radicais: arte latino-americana 1960-1985- Exposição Pinacoteca/SP de 18/08 – 19/09/2018

Com a curadoria da historiadora de arte e curadora venezuelana britânica Cecilia Fajardo-Hill e da pesquisadora ítalo-argentina Andrea Giunta e é a primeira na história a levar ao público um significativo mapeamento das práticas artísticas experimentais realizadas por artistas latinas e a sua influência na produção internacional.

Quinze países estarão representados por cerca de 120 artistas, reunindo mais de 280 trabalhos em fotografia, vídeo, pintura e outros suportes.  A apresentação na capital paulista encerra a itinerância e conta com a colaboração de Valéria Piccoli, curadora-chefe da Pinacoteca.

http://pinacoteca.org.br/programacao/radical-women-latin-american-art-1960-1985/

 

Relatório sobre Assedio Sexual das Academias de Engenharia e Medicina nos EUA : reforçam nosso empenho para o enfentamento!!

Tipos de Assedio de gênero,  condições de silenciamento das vitimas, situações que potencializam as ocorrências evidenciam as fragilidades das estrategias adotadas  para enfrenta-las e nos  leva a propor alternativas e dentre elas desenvolver politicas para proteger, “acolher” estudantes que muitas  vezes  vivem situações de retaliação. Um dos nosso objetivos no LIEG e propor pesquisas que aprofundem estudos e análises sobre os significados do assedio  e da permanência de  comportamentos misóginos resistentes no espaço acadêmico.  Ver revista PESQUISA FAPESP, Julho/2018, p. 8-10

http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/05/para-enfrentar-o-assedio-sexual-na-academia/

O Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero/LIEG- UNESP se coloca na luta contra a violência de gênero no espaço acadêmico

Acompanhando o  Relatório da  CPI dos Trotes que foi instalado em 2014, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo/ALESP que denunciou gravíssimos casos de assedio sexual e abusos de comportamento  nas universidades paulitas bem como seus desdobramentos  ,o LIEG desenvolve um  Projeto de Pesquisa que tem como objetivo analisar as praticas e denuncias  silenciadas   visando criar alternativas de enfrentamento  em parceria com as Ouvidorias  da UNESP, preferencialmente  nos  campi de Marília, Bauru e Botucatu..

O caso do aluno  de medicina da USP, acusado de estupro de uma aluna de enfermagem em 2012,  ainda está em processo de diligencia , sem uma solução plausível, embora  o caso tenha gerado o fato que é urgente. a ” universidade” rever seu código de ética  que leva as vitimas a silenciarem  e a conviver com o trauma de serem expostas à situações adversas nos tribunais. Perguntas constrangedoras , vestimentas provocativasv  e aceitação de certos elogios  e convites as colocam em situação de vexame publico .

Como enfrentar e reduzir  esse tipo de situações e comportamentos abusivos é o nosso desafio atual!

Veja a reportagem:  https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2018/07/19/O-que-mudou-na-USP-depois-da-CPI-dos-Trotes-de-2014

TRABAJADORES, ARCHIVOS, MEMORIA, VERDAD, JUSTICIA Y REPARACIÓN Reflexiones del 4º Seminario Internacional el Mundo de los Trabajadores y sus Archivos

Acabou de sair a publicação em espanhol do livro  “Trabajadores, archivos, memoria, verdad, justicia y reparación: reflexiones del 4º Seminario internacional el mundo de los trabajadores y sus archivos” /2018  na versão em e-book Trata-se de uma inciativa da .CUT/Cedoc e o Arquivo Nacional/Memórias Reveladas.

Meu artigo esta no CAPÍTULO 14 com o titulo: Generificando el mundo del trabajo: invisibilidad, resistencias y inclusión social
Lídia Maria Vianna Possas 169 – 179

https://mail.uol.com.br/?xc=30a4b3fb5c64b0264cb05ffe2801b83c#/webmail/0//INBOX/page:1/MTU0OTk1

Enfrentar as questões de Assedio e violência Sexual no espaço universitário: já é hora

Investir em pesquisa para enfrentar as situações de exclusão, criar ações voltadas para a prevenção e o combate a violência sexual e o assedio em nosso espaço  acadêmico,   tem sido a prioridade das  pesquisadoras do Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero/LIEG da UNESP, campus de Marília. Temos nos aproximado dos “coletivos  estudantis”  de alguns campi, propondo conversas,  grupo de estudos, participação em redes digitais visado conhecer e  colaborar com as atividades em parcerias  que estão sendo  propostas em suas comunidades . Esse ano de 2018 , participamos com nossas estudantes  da recepção aos  calourxs e estamos planejando workshops e vivencias coletivas.  As Ouvidorias locais da UNESP deveriam ampliar  sua função para além de um  lugar que recebem relatos, ” queixas” , mas de apoio e implementação de redes de conscientização de propostas educacionais para todxs os nosso estudantes.

A UNICAMP iniciou um projeto nesse sentido visando além do combate a violência sexual  na Academia assumir a responsabilidade  para a formação de gerações de jovens e de condutas profissionais de respeito as diferenças e ao Outro.

https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/06/unicamp-comeca-a-implementar-acoes-contra-assedio-e-violencia-sexual.shtml

Dossiê “Historiadores e historiadoras, esses desconhecidos: Quem e como se escreve a História”

Um Dossiê que evidencia o trabalho de historiadores/as  e a historiografia. Creio que seria urgente produzir um ” dossiê” sobre as historiadoras brasileiras e as contribuições para a historiografia brasileira.

Fábio Franzini

Wilma Peres Costa

Ana Paula Sampaio Caldeira, Adriana Mattos Clen Macedo

Renato Amado Peixoto

Fernando J. Remedi

Otávio Erbereli Júnior

Carmem Silvia da Fonseca Kummer Liblik

Daiane Vaiz Machado

Nicolás Lavagnino

João Rodolfo Munhoz Ohara