Teoria KING KONG: uma reflexão critica sobre Sexo e Violência da autora Virginie DESPENTES

Uma leitura necessária para entender os obstáculos  que se colocam para captar os comportamentos machistas e misógino dos homens  através da violência imposta ao corpo feminino. O sexo  é constantemente silenciado e sendo visto como “demonizado social ” persegue os comportamentos que fogem as regras  ditadas . Ao fazer referência ao filme KING KONG, elabora uma teoria onde a figura do gorila é a masculina , um ser indomável, indomesticável.  O herói, o protagonista salvador  que vem para ira salvar a mocinha é um exemplo da heterossexualidade. Ele também tem o desejo de controlar aquele  animal para expô-lo em  publico(exposições) , como era praxe na época.Para a autora ” ação do herói é de uma sexualidade polimorfa, mas de domesticação,  controle e ser possível manter na clandestinidade.

Grau Zero – Revista  de Critica Cultural, v.6, n.2, 2018, p,145 -m 153, tem uma excelente Resenha  da Teoria KING KONG elaborada  por Juliana Aparecida dos Santos Miranda /UFBA

“Apagaram tudo, pintaram tudo de cinza…” Escadaria da Unesp de Botucatu foi alvo de repressão nesta manhã (26/10)!

O coletivo Genis, coletivo feminista da Unesp de Botucatu desde 2013, denunciou nesta manhã o ocorrido com a Escadaria da universidade, pintada pelas estudantes e integrantes do Coletivo em protesto aos casos de assédios sexuais, estupros, violências e trotes machistas, no início do ano de 2014, para a recepção de ingressantes.

Ver: http://www.fmb.unesp.br/#!/noticia/1516/coletivo-genis-realiza-pintura-de-escada-proxima-a-biblioteca/

Na página do facebook do Genis pudemos ler a Carta de Repúdio denunciando a CENSURA sofrida nesta manhã 26/10/2018, e a reproduziremos na íntegra neste post:

“[CARTA DE REPÚDIO]

Hoje, 26/10, nos deparamos com a violência no câmpus da Unesp de Botucatu: nossa escada, recentemente repintada pelas mulheres do Coletivo Feminista Genis, foi alvo de REPRESSÃO nesta manhã!

Agentes desconhecidos passaram tinta CINZA por TODA a escadaria, dizendo que houve “DENÚNCIA DE CRIME ELEITORAL”. Estamos apurando de onde veio a ordem para podermos tomar provisões. Minhas caras e meus caros, isso chama-se DITADURA!

Como podem ver na foto da escada anterior, os únicos dizeres de cunho político eram “#ELENÃO” e “DEMOCRACIA”. Somos um coletivo, lutamos contra o fascismo e contra qualquer candidato machista, homofóbico e racista. Temos o DIREITO E O DEVER de nos expressarmos, isso chama-se LIBERDADE DE EXPRESSÃO, a qual nos foi tirada essa manhã! Além do mais, temos autorização da diretoria do câmpus para pintarmos a escada.

MAIS UMA UNIVERSIDADE SENDO ALVO DE REPRESSÃO!
Unesp Botucatu não se calará!
Coletivo Feminista Genis NÃO SE CALARÁ!
#ELENÃO DEMOCRACIA SIM! ABAIXO A DITADURA!”

 Nós do LIEG e Cultura e Gênero declaramos apoio ao repúdio

Vivemos tempos sombrios e de constantes ataques à democracia. É preciso estar atento e mais do que nunca, lúcidas(xs)!!!!

Ideologia de Gênero, fundamentalismo religioso e campanha eleitoral (2017-2018) na Costa Rica

Gabriela Arguedas-Ramírez , professora da Escola de Psicologia da  Universidade da  Costa Rica (UCR) e pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisa da Mulheres (  CIEM ) divulgou uma parte de um Projeto de Pesquisa Regional sobre políticas antidireitivas e de gênero na América Latina, liderado pela Sexuality Policy Watch, abordando as questões do  : Neoliberalismo, ansiedade e ideologia de gênero;  Tradição católica, a defesa da família e a ameaça da “ideologia de gênero; Medo em relação à “ideologia de gênero” permanece latente.

O presente post  esta no blog  e mostra as conclusões preliminares para o caso da Costa Rica.

Gender Ideology, religious fundamentalism and the electoral campaign (2017-2018) in Costa Rica

“Apagaram tudo, pintaram tudo de cinza…” Escadaria da Unesp de Botucatu é alvo de repressão (26/10)!!!

O coletivo genis, em sua página do facebook, soltou uma nota de repúdio ao ocorrido com a Escadaria da Unesp de Botucatu. Pintada em 2013 por estudantes e integrantes do coletivo feminista Genis, contra casos de assédio, violências e trote machista, a escadaria se tornou simbolo da luta feminista dentro da Universidade! E  HOJE (26/10/2018) amanheceu pintada de cinza! CENSURADA!

Estamos vivendo tempos obscuros e de inúmeros ataques à democracia! Por isso começamos nosso post fazendo menção à musica “Gentileza” de Marisa Monte.

Nós do grupo Cultura e Gênero e LIEG da Unesp de Marília, apoiamos o Coletivo Genis e declaramos repúdio a qualquer manifestação de violência e censura a liberdade de expressão!

E enquanto mulheres pesquisadoras lutamos pelo direito de se posicionar e contra o silenciamento das existências de mulheres e lgbtqia+!

#ELENÃO !

Reproduziremos a carta aqui, na íntegra:

“[CARTA DE REPÚDIO]

Hoje, 26/10, nos deparamos com a violência no campus da Unesp de Botucatu: nossa escada, recentemente repintada pelas mulheres do Coletivo Feminista Genis, foi alvo de REPRESSÃO nesta manhã!

Agentes desconhecidos passaram tinta CINZA por TODA a escadaria, dizendo que houve “DENÚNCIA DE CRIME ELEITORAL”. Estamos apurando de onde veio a ordem para podermos tomar provisões. Minhas caras e meus caros, isso chama-se DITADURA!

Como podem ver na foto da escada anterior, os únicos dizeres de cunho político eram “#ELENÃO” e “DEMOCRACIA”. Somos um coletivo, lutamos contra o fascismo e contra qualquer candidato machista, homofóbico e racista. Temos o DIREITO E O DEVER de nos expressarmos, isso chama-se LIBERDADE DE EXPRESSÃO, a qual nos foi tirada essa manhã! Além do mais, temos autorização da diretoria do câmpus para pintarmos a escada.

MAIS UMA UNIVERSIDADE SENDO ALVO DE REPRESSÃO!
Unesp Botucatu não se calará!
Coletivo Feminista Genis NÃO SE CALARÁ!
#ELENÃO DEMOCRACIA SIM! ABAIXO A DITADURA!”

https://www.facebook.com/coletivogenis/

Abaixo fotos da Escadaria:

          

 

 

Nova lei de Proteção das mulheres contra a importunação sexual, estupro e…

A nova Lei  altera o Código Penal  ampliando o rigor  diante de crimes como  a importunação sexual , do  estupro coletivo (  homens que se masturbarem ou ejacularem em mulheres em locais públicos)  e  casos de divulgação de imagens de sexo sem consentimento . Embora haja divergentes quanto a  uma ação pública incondicionada, isto sem o “ aval da vitima” , uma vez o processo será conduzido retirando  das mulheres a autonomia de conduzir , decidir  a investigação, para outros agentes  e delegadas trata-se de um  avanço  porque agora os crimes serão investigados  com escuta especializada, que aplicara a pena instituída.Em 2017 foram registrados no país 61 mil estupros, fazendo crescer em 68% a taxa desde 2009. Pesquisa “ A Vitimização de Mulheres no Brasil/ Data Folha e Fórum Brasileiro de Segurança Pública ( 2017-2018)

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/vitima-pode-ficar-mais-exposta-com-nova-lei-de-protecao-as-mulheres.shtml

 

 

Mais um evento realizado com sucesso!! Workshop sobre Violência de gênero nas universidades!!!

É com grande satisfação que nós do LIEG e Cultura e Gênero agradecemos a presença de todxs na realização do nosso Workshop na FFC/Marília!!

Foram dois dias (9 e 10 de outubro) de muita troca de conhecimentos e experiências!

No primeiro contamos com as falas da Profª e coordenadora do Cultura e Gênero, Lidia Possas, das Doutorandas em Ciências Sociais,  Camila Rodrigues  e Inês Godinho, especialistas em Violência de Gênero. Realizamos a atividade com discussão sobre o poder do simbólico e representações imagéticas!

No segundo dia contamos com a apresentação das graduandas e pesquisadoras PIBIC sobre Violência de Gênero nas Universidades, Stephanie Gaspar e Dafnes Moneim. Discutimos sobre os trotes machistas e as redes sociais e o ciberfeminismo!

Realizamos atividade de relatos e experiências escritos para a construção do nosso MAPA DA UNESP.

Novamente, esperamos que todxs tenham tido um proveitoso workshop!!!

 

                                 

                                                                                                        

                                             

Pontos de Vista : a arte de Bernard Pras (1952) e a possibilidades dos” olhares

Bernard Pras  , artista francês tornou-se o ” gênio” da  montagem e da  técnica da anamorfose. Utilizando sucatas, materiais variados  consegue criar uma ilusão de ótica , uma projeção distorcida, que ai ser observada  a partir de ângulos de visão de  nos mostra  perspectivas  diversas e possibilidades interpretativas.

Sua técnica pode ser relacionada ao campo das ciências humanas que nos leva a  ” olhar”  a realidade  a partir de distintas perspectivas e  nos faz refletir sobre a a existência das multiplicidades de culturas, pessoas  na sociedade e a polifonia que existe.

https://zupi.co/bernard-pras-ponto-de-vista/

Bernard Pras Imagens

Programa de Pós Graduação – Mestrado Profissionalizante em Sociologia /ProfSocio UNESP

Dando sequencia a Programação Semestral do ProfSocio/UNESP, campus de Marília  os professores : Lidia Possas e Daniel Lopes  estão oferecendo  a Disciplina Teoria das Ciências Sociais 2  –  29/09, 20/10 e 24/11 e 1/129 das 8:00hs-17:00hs)

A temática proposta: [metaslider id=442]

  1. Natureza e Cultura
  2. Indivíduo e Sociedade
  3. Etnocentrismo
  4. Identidade
  5. Juventudes

Na 1ª aula( 20/09) tratamos da introdução do debate: Natureza e Cultura , com os seguintes autores:

  • ACHARYA, A. e BUZAN, B. Why is there no non-Western international relations theory? An introduction. 2007
  • BAUMAN, Z. Ensaios sobre o conceito de cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 2012
  • Resenha OPSIS, Catalão-GO, v. 14, n. 2, p. 425-429 – jul./dez. 2014
  • BOURDIEU,, Pierre. O campo científico. In: Bourdieu P. Sociologia, Organizador: Renato Ortiz, Coordenador: Florestan Fernandes, 1994.
  • BIDASECA, K. Fracturas de la modernidad: fugas identitárias y transficuraciones culturales. CLACSO, Bogotá, 2013.
  • ______ OBARRIO e SIERRA( comp) Legaqdos, genealogas y memorias porcoloniais: escritos fronterizos desde del Sur. Ed Godot, 2013
  • GARCÉS, M., Nueva ilustración radical, Barcelona, Anagrama, 2017
  • CUNHA, Manuela Carneiro da. Etnicidade: da cultura residual mas irredutível. In: Cultura com Aspas e outros ensaios / Manuela Carneiro da Cunha. São Paulo: Cosac & Naify. 2014, p. 235- 258. https://fredericomb.files.wordpress.com/2017/03/cunha-manuela-carneiro-cultura-e-cultura-cultura-com-aspas.pdf
  • LARAIA, Roque de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
  • Melucci, Alberto (2001): A invenção do presente: movimentos sociais nas sociedades complexas.Rio de Janeiro: Vozes.
  • — (1997): Juventude, tempo e movimentos sociais.Revista Brasileira de EducaçãoN°5-6. São Paulo: anped.
  • MIÑOSO, Yuderkys. Espinosa; et. al. Tejiendo de otro modo: Feminismo, epistemología y apuestas descoloniales em

Encontro Internacional ENGÊNERO III. Saber, Violência, Ação: a universidade reforçando ou descontruíndo (pré)conceitos?

O Laboratório  de Estudos   de Gênero,Poder  e Violência /LEG/UFES realizará no período  06 a 08 de novembro  de 2018  o Encontro Internacional ENGÊNERO III. Saber, Violência, Ação: a universidade reforçando ou descontruíndo (pré)conceitos? 

O evento possui  uma programação diversa com  a discussão sobre os debates e políticas de gênero nos currículos e na vivência acadêmica das universidades brasileiras e estrangeiras.