Dia 19 de abril – Dia do Índio? Hoje não um dia de festejos , mas de consciência e de luta !!

O Calendário Nacional  Brasileiro celebra o Dia do Índio. 19 de abril , sempre  comemorada com narrativas perpassadas por uma visão heteronormativa onde os indígenas  como seres  abstratos sempre aparecerem  no cenário publico sem a discussão necessária sobre as suas vidas e na condição de sobreviventes em sua própria terra.  .

O Portal Catarinas traz  novas olhares  e novas vozes através da denuncia  de Amaue Jacintho, indígena  Guarani Nhandeva, do Paraná. As questões   de debates são primordiais  envolvendo território, corpo, saúde em um contexto  etnocida  onde  os Povos Indígenas em nosso país  estão imersos desde a colonização ao silencio de suas existências, ao desaparecimento intencional de suas culturas  e o assassinato de suas lideranças

Amaue Jacintho, 34 anos, é estudante de Ciência Sociais da Universidade Estadual de Londrina (UEL).. No   início da pandemia, em abril 2020,  ao vivenciar as violências e injustiças na Terra Indígena (TI) São Jerônimo, no Norte do Paraná, a indígena Guarani Nhandeva decidiu  utilizar suas redes sociais  para dar apoio  às mulheres vítimas de ameaças, xingamentos, espancamentos, entre outras violações.

As mulheres res indígenas e suas famílias tiveram suas casas incendiadas e foram expulsas da Terra Indígena por não aceitarem as opressões patriarcais, machistas e misóginas O conflito ocorreu na terra que é compartilhada dividida  por três povos: Guarani, Kaingang e Xetá.  Diante das violações ( casa invadidas e pertences roubados) prestaram queixa  na  Delegacia de Polícia para registrar um   o Boletim de Ocorrência, sendo informadxs pela policia que essa nãoi  poderia intervir. Por que? Alianças  associadas à  conivência politica dos poderes locais com os grandes empresários do agronegócio? 

O desmatamento aumenta substancialmente com a interferência do grande capital e do governo.  Trata-se de um crime ambiental que o Brasil vem sendo acusado por não cumprir  os protocolos assinados.

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/INPE  confirma  que desmatamento no pais  cresceu 9,5% entre agosto de 2019 e julho de 2020 quando comparado com a temporada anterior  e essa politica destrutiva tem interferido diretamente na vida das comunidades indígenas da região.

Ver  Portal Catarinas  – .Filhas da Terra: Amaue, a mulher indígena que vive refugiada durante a pandemia | Portal Catarinas   e https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/11/30/amazonia-teve-11-mil-km-de-desmatamento-entre-agosto-de-2019-e-julho-de-2020-aponta-inpe.ghtml

Série histórica com dados de desmatamento na Amazônia segundo o Prodes até 2019/2020. — Foto: Arte/G1

Novo encontro da ação de extensão Debates Contemporâneos na Era do #Hastag: gênero, colonialidade, diversidade e masculinidades

Amanhã, dia 15 de abril, acontece mais um encontro dos participantes da ação de extensão “Debates Contemporâneos na Era do #Hastag: gênero, colonialidade, diversidade e masculinidades”, uma organização IPPMar/UNESP, LIEG/UNESP,GT Gênero/ANPUH São Paulo e universidades convidadas.
Os textos a serem debatidos são os capítulos 01 e 02 do livro “O calibã e a bruxa”, da filósofa italiana Silvia Federici, e serão apresentados pela Prof.ª Dra. Lidia M. V. Possas, da UNESP/Marília e coordenadora do LIEG e do GT Gênero ANPUH/SP, e pelo Prof. Dr. Paulo Eduardo Teixeira, também da UNESP/Marília e coordenador do IPPMar.

Inscrições abertas para a ação de extensão “Debates Contemporâneos na Era do #Hastag: gênero, colonialidade, diversidade e masculinidades”.

Estão abertas as inscrições para a ação de extensão “Debates Contemporâneos na Era do #Hastag: gênero, colonialidade, diversidade e masculinidades “.
Nº de vagas: 50
Oito vagas serão reservadas para pessoas de órgãos municipais de Bauru e/ou Marília.
Período de inscrições: 08/03/2021 a 15/03/2021
Após o fim das inscrições, você receberá um e-mail informando se sua matrícula foi efetivada ou não. Caso tenha sido efetivada, você receberá também as informações de acesso ao curso.
Link para o programa do curso: encurtador.com.br/lpyS2
Link para inscrições: https://forms.gle/U6QzpMBzFr32JZth8

 

8 de março – Dia Internacional das Mulheres – Pelas lutas de todas

O GT de Gênero da ANPUH Nacional  preparou  Edição Especial  comemorativas para esse mês, através  de programas /podcast   de Historia Online ,: as Segundas Feministas.

Para comemorar a data, o fato, o acontecimento histórico optou-se por uma narrativas poética que através da sensibilidade da historiadora e professora Marlene de  Faveri  esboçou  os sentimentos  de mulheres vitimas de violência domestica, sendo que muitas delas foram assassinadas.  Os crimes de feminicidio, em nosso país   tiveram um acréscimo considerável no período de 2019- 2020 ( com a Pandemia e a quarentena compulsória ) . Segundo dados do Instituto Brasileiro  de Direito da Familia /IBDFAM “em 2019, o total de ocorrências foi de 1.326, um aumento de 43% em relação há quatro anos anteriores. Em 90% dos casos, o criminoso é o companheiro ou ex da vítima. O racismo também perpassa a violência contra a mulher: no ano passado, 66,6% das vítimas de feminicídio eram negras. O percentual indica a maior vulnerabilidade dessa população, já que elas representam 52,4% da população de mulheres no Brasil”

A nossa luta prossegue.  Marlene de Faveri Poesiaas .

Acreditamos que a relevância social e politica do GT de Gênero  da ANPUH Nacional e Regionais  é divulgar as pesquisas realizadas na Graduação e na Pôs Graduação dos Cursos de Historia desse país e para toda a sociedade utilizando todas as linguagens possíveis para informar e divulgar .

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência 11 de Fevereiro

 Há quatro anos a ONU  estabeleceu o Dia 11 de fevereirof como  Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, com  objetivo é celebrar as experiências das mulheres cientistas em suas áreas profissionais  e   incentiva as novas gerações de moças a optarem pela  carreira cientifica, sem receios e com garantias de direitos..

Nos acadêmicas  devemos  mostrar que ser uma Cientista é possível, desde que seja  o desejo das estudantes que adentram às Universidades. Reconhecemos que a presença das mulheres na vida cientifica é uma longo caminho a percorrer não só  pessoal como dos meios acadêmicos e científicos adversos.

Pesquisa da Unesco aponta disparidades maiores em áreas altamente qualificadas, como inteligência artificial, onde apenas 22% dos profissionais são mulheres.

 

https://news.un.org/pt/story/2021/02/1741172

Ver a imagem de origem

Assassinato de pessoas Trans em 2020 aponta para a ausência de solução contra a violência

Dados inéditos fornecidos pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) está sendo divulgado em um  dossiê inédito nesta sexta-feira – 29/01/2021 (29), Dia Nacional da Visibilidade Trans

.O documento  não só cataloga os efeitos  nocivos da transfobia como  chama a atenção para a escalada ascendente  de crimes contra pessoas trans.

A matéria esta amparada em pesquisas e dados. Reconhecem que há o “recorrente problema de subnotificação dos casos de violência LGBTfóbica, uma vez que no Brasil,  ainda não contatamos com  um sistema de dados que consiga compilar e divulgar todas as violências sofridas com destaque para a identidade de gênero das pessoas, o que ajudaria a mapear as violências transfóbicas. 

http://www.generonumero.media/visibilidade-trans-violencia/

 

Dados Assassinatos Trans 2020

01/02/2021 – Novo prazo para envio dos textos finais para os ANAIS do IV Encontro Nacional do GT Estudos de Gênero da ANPUH

O prazo para envio dos textos completos para os ANAIS do IV Encontro Nacional do GT Estudos de Gênero da ANPUH foi ADIADO para dia 01 de fevereiro de 2021.

Para publicar seu texto, pedimos que sigam as orientações abaixo descritas em oito passos:

1 – Acessar a página do evento: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/index.asp?configurar=true&codEvento=11901

2- Do lado esquerdo clicar em “Trabalhos Científicos – ENVIO”.

3- Acessar com o mesmo login e senha da submissão.

4- Do lado esquerdo clicar em “Trabalhos Revisados”.

5- Descer até o final da tela e clicar em “Efetuar as alterações sugeridas pelos pareceristas”.

6- Em “Categoria” alterar de “Resumo Estendido” para “Trabalho completo”.

7- Clicar nos botões “Alterar” e “Próxima” até a tela onde constam as informações da submissão

8- Escolher o arquivo do Trabalho Completo em seu computador e clicar em “Submeter Trabalho”.

Caso tenham dúvida ou não consigam, escrevam para o apoio do STAEPE pelo seguinte email, colocando como Assunto o mesmo dessa mensagem:
apoiotecnico.marilia@unesp.br

Agradecemos a atenção,
COMISSÃO ORGANIZADORA

Gerda LERNER, “A Criação do Patriarcado . A opressão das mulheres pelos homens ” – Editora . CULTRIX, 2019

LERNER, Gerda( 1920 – 2013) foi historiadora e professora na Universidade de Wisconsin. Foi também uma das fundadoras do  campo de Estudos Afro – Americanos e da introdução do currículo sobre a Historia da Mulher.

A discussão sobre o Patriarcado e Patriarcalismo possui distinções e vem ocupando nos dias de hoje uma retomada para melhor entendimento de um sistema que naturalizou  a subalternidade das mulheres e de sua opressão que  elas interiorizaram  .

“O patriarcado não surgiu da forma como o conhecemos de uma vez, existe um desenvolvimento por meio da instauração de instituições que promovem seu funcionamento, como a família, a religião e o Estado. A autora reconstrói esse desenvolvimento de uma forma muito interessante, valendo-se de estudos arqueológicos, históricos e antropológicos.”.  Ver Resenha  Melina Bassoli,

https://medium.com/qg-feminista/resenha-a-cria%C3%A7%C3%A3o-do-patriarcado-e8e0b8446e75