Enfrentar as questões de Assedio e violência Sexual no espaço universitário: já é hora

Investir em pesquisa para enfrentar as situações de exclusão, criar ações voltadas para a prevenção e o combate a violência sexual e o assedio em nosso espaço  acadêmico,   tem sido a prioridade das  pesquisadoras do Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero/LIEG da UNESP, campus de Marília. Temos nos aproximado dos “coletivos  estudantis”  de alguns campi, propondo conversas,  grupo de estudos, participação em redes digitais visado conhecer e  colaborar com as atividades em parcerias  que estão sendo  propostas em suas comunidades . Esse ano de 2018 , participamos com nossas estudantes  da recepção aos  calourxs e estamos planejando workshops e vivencias coletivas.  As Ouvidorias locais da UNESP deveriam ampliar  sua função para além de um  lugar que recebem relatos, ” queixas” , mas de apoio e implementação de redes de conscientização de propostas educacionais para todxs os nosso estudantes.

A UNICAMP iniciou um projeto nesse sentido visando além do combate a violência sexual  na Academia assumir a responsabilidade  para a formação de gerações de jovens e de condutas profissionais de respeito as diferenças e ao Outro.

https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/06/unicamp-comeca-a-implementar-acoes-contra-assedio-e-violencia-sexual.shtml

Dossiê “Historiadores e historiadoras, esses desconhecidos: Quem e como se escreve a História”

Um Dossiê que evidencia o trabalho de historiadores/as  e a historiografia. Creio que seria urgente produzir um ” dossiê” sobre as historiadoras brasileiras e as contribuições para a historiografia brasileira.

Fábio Franzini

Wilma Peres Costa

Ana Paula Sampaio Caldeira, Adriana Mattos Clen Macedo

Renato Amado Peixoto

Fernando J. Remedi

Otávio Erbereli Júnior

Carmem Silvia da Fonseca Kummer Liblik

Daiane Vaiz Machado

Nicolás Lavagnino

João Rodolfo Munhoz Ohara

Narrativas digifeministas

Ontem o texto discutido no LIEG foi “Narrativas digifeministas – arte, ativismo e posicionamentos políticos na internet”, de Carla de Abreu, professora na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG) e doutora em Artes
Visuales y Educación  pela Universidade de Barcelona/Espanha.

Além dos integrantes do grupo de estudos estiveram presentes membros do Coletivo Feminista Aya (UNESP/Bauru) e a pesquisadora Luciana Fernandez (University of Florida/USA). A condução da discussão foi de Dafnes Monein, aluna de Ciência Sociais da UNESP/Marília .

As formas e os conteúdos de ideias sobre as relações de gênero não são estáticos!!!

A trajetórias dos estudos recentes  sobre os intelectuais negros  visando construir a inclusão social, nos leva a pensar cada vez mais sobre  porque a equidade de gênero é ainda uma questão desafiadora em nossa sociedade . Os índices e dados levantados  pelo LIEG/UNESP tem demonstrado que a violência de gênero  assume proporções alarmantes a cada dia. O espaço acadêmico até então protegido  pela soberba de uma intelectualidade pensante afastou as suspeitas de que as hierarquias funcionavam de tal maneira a  ponto de subordinar as relações de poder e por efeito de gênero.

As matérias na revista PESQUISA FAPESP, de maio /2018, sobre ” Os caminhos da liberdade! em comemoração dos 130 anos da Lei Áurea( 1888 -2018 ) onde pesquisadores buscam compreender o significado e os efeitos reais da Abolição da Escravidão em nosso país  e a entrevista com a pesquisadora  e historiadora argentina  Paulina  Alberto, nos oferece subsídios  para pensar a inclusão das mulheres na sociedade.

Acesso: Paulina Alberto: a militância e luta no seculo XX  http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/05/23/paulina-alberto-militancia-e-luta-no-seculo-xx/

Os Caminhos da liberdade  http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/05/23/caminhos-da-liberdade/