Vereadora carioca assassinada: mais um caso de feminicidio intencional?

Nossa indignação  vem sendo ampliada nas redes feministas e grupos de pesquisa acadêmica diante do assassinado da vereadora carioca Mariela Franco  que surpreendeu  à todxs  pela audácia e exposição do fato , o que nos leva a pensar nas  condições  adversas da justiça e das leis em nosso país, sem falar nas atrocidades cometidas contra as mulheres e os crimes de feminicidio.

Relatos, Análises e Ações no Enfrentamento da Violência contra as Mulheres – 2017

Uma publicação, Brasilia, Technopolitik , 2017 que resultou do Projeto Mulheres e Violência: interseccionalidades  que desde 2015 reuniu  professoras, estudantes e pesquisadoras de  universidades  como:  UNB, Ufes, PUC-Rio, Ufpe  e UFF; Grupos de Pesquisa – Vozes Femininas/UNP e Saúde Mental e Gênero/UNB; organizações feministas  como Cfemea e SOS Corpo. O principal objetivo da publicação foi reunir os trabalhos de vários autorxs sobre os   relatos, análises de ações de enfrentamento da violência contra a mulheres. Vejam no Sumario os artigos e autoras.

Segue o link para download gratuito no site:

Comemorando o Dia da Mulher : combatendo o assedio sexual no espaço acadêmico

No contexto  das comemoração do Dia Internacional da Mulher – 8 de março,  a LASA, Latin American Studies Association através do seu LASA Executive Council ( março /2018)  divulgou para seus 16 mil membros de 90 países a LASA statement on sexual harassment and Jorge Domínguez , uma Declaração de Repudio ao comportamento do docente/pesquisador da Harvard University . Esse mesmo docente  tinha sido noticia em  março de  2011, quando  o colega Kenneth  Maxwell ,   docente norte americano, escreveu para  FOLHA/SP  abordando o caso com o titulo ” Bom Cidadão “, no ” Opinião” .http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2403201106.htm

O LIEG/Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero  _ UNESP, campus de Marília  desenvolve um Projeto  de Pesquisa/CNPq ( 2016-2019) com estudantes de Graduação/bolsistas/ PIBIC  e da  Pós Graduação abordando  justamente o tema da violência de gênero , do assedio sexual e a cultura do estupro no espaço acadêmico.  Trotes, festas culturais e esportivas passam por assedio e até estupros  e  como  momentos de encontro de jovens estudantes  transformam-se para muitxs  em situações de conflito  e de violência . Há um silencio  que permanece na(s) universidade(s) frente à essas questões , como no caso do professor de Harvard  como de outros casos de pesquisadores seniors, em  trabalho de campos ( arqueologia/antropologia)  que foram divulgados pela revista  Pesquisa FAPESP  /2017, p.8-9..

https://www.bostonglobe.com/metro/2018/03/06/harvard-professor-accused-sexual-misconduct-retire/EmGqKO43J5hxZdYuf7oAhL/story.html

 No Brasil temos a  criação  de Zine Feminista das Arqueólogas diante  da denuncia de assedio sexual  em pesquisa de campo, em  sítios arqueológicos, no caso de  Lapa do Santo, Minas Gerais. Uma outra inciativa nesse nível acadêmico cientifico  f oi  do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP( MAE-USP) para discutir” e buscar soluções para os casos de assedio moral e e sexual em ambiente de pesquisa”.