O LIEG iniciará suas atividades de estudos e debates na próxima semana com a temática “MOVIMENTOS SOCIAIS, CIBERFEMINISMO E O “TESTEMUNHO ÉTICO”. pesquisadorxs, estudantes interessadxs entre em contato pelo link, nesse site para se cadastrar no grupo .
Cronograma de encontros e leituras para 2018!
Vereadora carioca assassinada: mais um caso de feminicidio intencional?
Nossa indignação vem sendo ampliada nas redes feministas e grupos de pesquisa acadêmica diante do assassinado da vereadora carioca Mariela Franco que surpreendeu à todxs pela audácia e exposição do fato , o que nos leva a pensar nas condições adversas da justiça e das leis em nosso país, sem falar nas atrocidades cometidas contra as mulheres e os crimes de feminicidio.
Relatos, Análises e Ações no Enfrentamento da Violência contra as Mulheres – 2017
Uma publicação, Brasilia, Technopolitik , 2017 que resultou do Projeto Mulheres e Violência: interseccionalidades que desde 2015 reuniu professoras, estudantes e pesquisadoras de universidades como: UNB, Ufes, PUC-Rio, Ufpe e UFF; Grupos de Pesquisa – Vozes Femininas/UNP e Saúde Mental e Gênero/UNB; organizações feministas como Cfemea e SOS Corpo. O principal objetivo da publicação foi reunir os trabalhos de vários autorxs sobre os relatos, análises de ações de enfrentamento da violência contra a mulheres. Vejam no Sumario os artigos e autoras.
Segue o link para download gratuito no site:
Comemorando o Dia da Mulher : combatendo o assedio sexual no espaço acadêmico
No contexto das comemoração do Dia Internacional da Mulher – 8 de março, a LASA, Latin American Studies Association através do seu LASA Executive Council ( março /2018) divulgou para seus 16 mil membros de 90 países a LASA statement on sexual harassment and Jorge Domínguez , uma Declaração de Repudio ao comportamento do docente/pesquisador da Harvard University . Esse mesmo docente tinha sido noticia em março de 2011, quando o colega Kenneth Maxwell , docente norte americano, escreveu para FOLHA/SP abordando o caso com o titulo ” Bom Cidadão “, no ” Opinião” .http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2403201106.htm
O LIEG/Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero _ UNESP, campus de Marília desenvolve um Projeto de Pesquisa/CNPq ( 2016-2019) com estudantes de Graduação/bolsistas/ PIBIC e da Pós Graduação abordando justamente o tema da violência de gênero , do assedio sexual e a cultura do estupro no espaço acadêmico. Trotes, festas culturais e esportivas passam por assedio e até estupros e como momentos de encontro de jovens estudantes transformam-se para muitxs em situações de conflito e de violência . Há um silencio que permanece na(s) universidade(s) frente à essas questões , como no caso do professor de Harvard como de outros casos de pesquisadores seniors, em trabalho de campos ( arqueologia/antropologia) que foram divulgados pela revista Pesquisa FAPESP /2017, p.8-9..
https://www.bostonglobe.com/metro/2018/03/06/harvard-professor-accused-sexual-misconduct-retire/EmGqKO43J5hxZdYuf7oAhL/story.html
No Brasil temos a criação de Zine Feminista das Arqueólogas diante da denuncia de assedio sexual em pesquisa de campo, em sítios arqueológicos, no caso de Lapa do Santo, Minas Gerais. Uma outra inciativa nesse nível acadêmico cientifico f oi do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP( MAE-USP) para discutir” e buscar soluções para os casos de assedio moral e e sexual em ambiente de pesquisa”.