Feminicídio é crime ! Estudantes estão vulneráveis.

O Estado Brasileiro reconheceu que os crimes  contra as mulheres  que sofrem  a  violência, inclusive domestica e que  acabam sendo assassinadas como sendo  tipificado de ” crime hediondo.   A morte da estudante de Zootecnia da UNESP- Ilha  Solteira de 17 anos,  esfaqueada ( 9/04/2018) e  da estudante de Medicina de Sorocaba/RJ,  de 22 anos,  asfixiada  e com hematomas pelo corpo ( 11/04/2018)  levantaram opiniões e mobilizaram estudantes em varias universidades do país. Não se tratava de crimes  praticados por ação do alcoolismo ou droga , mas de comportamentos violentos de uma cultura machista.

Em nosso pais  esse tipo de crime constitui-se em ” feminicído desde 2015. ” Feminicido. Processar, Investigar e Julgar.Com perspectivas de Gênero . As mortes violentas contra as Mulheres.   Diretrizes Nacionais. Trata-se de uma documento , adaptado do Modelo de Protocolo latino-americano para investigar as mortes violentas de mulheres por razões de gênero (femicídio/feminicídio), elaborado pelo Escritório Regional da ONU.

Na America Latina a situação também é drástica, apresentando casos  e estatísticas  expressivas de mortes de mulheres em situação de violência  especifica de gênero.  No caso da Argentina  houve uma mobilização e organização de movimentos como #Ni Una Menos http://www.jornalovisto.com/o-feminicidio-na-america-latina-um-estudo-de-caso-da-argentina/

Feminicidio na America Latina

Ideologia de Gênero!!!

Artigo  da Professora, Sandra Duarte de Souza  doutora em Ciências da Religião (UMESP) com pós-doutorado em História Cultura/UNICAMP. O texto traz contribuições importantes para elucidar o grande debate nacional  que “mobilizou setores católicos e evangélicos no combate ao que se denominou “ideologia de gênero”, distorcendo sentidos e significado de uma categoria   teórica que contribuiu para  entender as desigualdades entre os sexos( 1980). Tem como objetivo  analisar as reações e manifestações de setores conservadores ( católicos e Evangélicos) de nossa sociedade contra a inclusão do ” Gênero” como uma das diretrizes curriculares, conforme  PNE (PLC 103/2012 – BRASIL, 2012). Portal Metodista- Periódicos Científicos e Acadêmicos ,  v. 28, n. 2( 2014) pag: 188 – 204.

https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/ER/article/view/5454/4485