Marcha das Mulheres – 8 de Março . O avanço das convenções de gênero, porém com presença de ” jaulas” simbólicas.

Feministas  no mundo comemoraram o Dia Internacional da Mulher  através de ” marchas”  que ocuparam o espaço publico de forma contundente e  representativa de  culturas diversas, demandas distintas , porém uníssonas contra o ” jugo” misógino e patriarcal que promove a violência em todos os sentidos. Cada vez mais temos acesso às imagens que comprovam as resistências femininas e a luta nn defesa doss  direitos cidadãos..

Marcha das mulheres brasileiras defenderam  bandeiras  múltiplas contra a violência física, psicológica, simbólica e de identidade de gênero , ampliando com  o propósito politico  para a critica do  “ desgoverno” atual com o cerceamento de direitos das trabalhadoras  e por efeito a restrição da democracia  em vários aspectos.

A articulista  Vera Iaconelli ( da FOLHA e Doutora em Psicologia /USP) aproveitou a efeméride  para e enfatizar  as mulheres  e suas  lutas  não só contra uma pretensa feminilidade,, mas pensar  a data   e “sair da jaula e lutar, não importando qual seu gênero”.  Ressalta como as mulheres  que   ” Trabalham gratuitamente como cuidadoras dos filhos, maridos, pais, sogros às expensas do trabalho remunerado, no qual recebem  menos realizando as mesmas tarefas que os homens.E sintetiza a fala : Quanto mai elas assume que “não é não” —sob um governo que promove o machismo— mais aumentam os casos de estupro e feminicídio”. ( .FOLHA, 10/032020 – Colunas e Blocs)

.https://www1.folha.uol.com.br/colunas/vera-iaconelli/2020/03/dia-das-mulheres-e-dia-de-que.shtml

Aproveitando a temática Iaonelli  chamou  a minha atenção para o evento científico – 49ª Jornada da Escola da Causa Freudiana, que  ocorreu na França em 2019. O convidado palestrante: Paul B. Preciado, filósofo, escritor e autor  do texto  Junkie”, publicado em 2008, onde relata ” sua experiência com a autoadministração de testosterona para transitar para o gênero masculino”, tomou a palavra   assumindo seu lugar de fala  , como intelectual trans e durante a sua explanação   circulou entre a provocação e uma fina ironia deixando a plateia incomodada  ao  denunciar que há  dificuldade em assumir que existem diferentes formas de viver a relação com o corpo, com o desejo e com as convenções de gênero bem distantes da patologia. E para tanto explicitou inciou :: ..“Falo-lhes, hoje, desde essa jaula elegida e desenhada, do homem trans, do corpo de gênero não binário.”https://www1.folha.uol.com.br/colunas/vera-iaconelli/2020/03/dia-das-mulheres-e-dia-de-que.shtml

Reforço essas frases  para refletir um pouco mais sobre o Dia Internacional da Mulher. Reconheço que houve avanços das convenções de gênero, embora as praticas  mantêm as ” jaulas” que definem pessoas e estrangulam sua forma de viver . Pessoas  gays, lésbicas e trans , já saíram dos armários. Para que?  A jaula simbólica permanece excluindo e violentando direitos.

São Paulo registra em media um caso de estupro dentro de escolas por dia

A policia de São Paulo  registrou em 2019 , uma media de um estupro e/ou uma tentativa de estupro por dia nos espaços escolares públicos e privados — incluindo berçários.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, de janeiro até outubro de 2019 há registros de 307 ocorrências do gênero.

A maioria dos casos envolve crianças de 0 a 11 anos como vítimas: 191 deles.

Na faixa etária entre 12 e 17 anos, foram 77….

 

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/02/05/sao-paulo-registra-em-media-um-caso-de-estupro-dentro-de-escolas-por-dia.htm?cmpid=

2º Encontro de Pesquisa em Relações Internacionais (EPRI) na UNESP – Marília

 

Entre os dias 07 e 09 de junho, ocorreu o 2º Encontro de Pesquisa em Relações Internacionais (EPRI) na UNESP – Marília e o Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero (LIEG) esteve presente.

A Profª Dra. Lídia Possas foi convidada a realizar um mini curso sobre Gênero e as Relações Internacionais. O mini curso ocorreu na tarde do dia 07, focando na reteorização do campo teórico e político das Relações Internacionais e na visibilidade da mulher.

A apresentação prendeu a atenção de todo o público.