As Fraternidades nas Universidades americanas provocam mortes durante os Trotes!!!

Trotes violentos praticados pelas  Fraternidades nas Universidades americanas provocam mortes !!!

São a associações, grupos  existentes desde o sec. XIX,( formados por estudantes  brancos e heteros)  possuem , ainda hoje  normas e praticas de  ingresso para os  estudantes calouros  com exigências e o  cumprimento  de  ” ritos de passagem”  (  Veja  a matéria “Universitário de Harvard relata quais códigos de aceitação (e rejeição) regem as associações estudantis nos Estados Unidos” – https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1410200727.htm ) .

, “Elas ainda são constituídas por pessoas que moram juntas e criam regras, organizam festas, guardam rituais secretos -e bebem muito. São supervisionadas por grupos de formados que fazem questão de manter vínculos com a universidade em que estudaram” Para os calouros  exigem provas de virilidade masculina., As minoria sociais  em épocas pretéritas ( os  negros e indígenas)  eram excluídos do Ensino Superior. Atualmente com a ampliação dos direitos de cidadania  à todxs  vemos  a sua presença  no meio acadêmico, embora a  feminina nesses grupos ainda é negada .

No dia 23/02/2019, o estudante Marlon Jackson morreu devido a colisão com um carro em Smyrna/Delaware, apos ficar  horas sem dormir  em  cumprimento a privação de sono, durante um trote, executando  as  ” missões” a serem cumpridas  e delegadas  pela  Fraternidade  KAPPA ALKPHA PSI.      São varias as denuncias de mortes provocadas por essa atividades ” proibidas” mas que permanecem no  espaço das  Academias. Fotografias e trabalhos de profissionais   registraram vários desse momentos , sem que as Universidades tomam medidas legais suficientes, , uma vez que elas  elas não querem ” prejudicar ”  e perder uma fonte de renda ( subvenções de ex- alunos das fraternidades).

Enfrentar esse tipo de comportamento  e mudar a mentalidade existente  exige que seus membros aceitem abandonar os ” trotes”  e colaborem  para outras maneiras e ações Em 2010,  mais de 49 estudantes morreram  em trotes violentos  .   Fonte: Kank Nuwer,

LIvro: The American Fraternity: An Illustrated  Rital Manual do fotografo Andrew Moisey na University Cornell.

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/mortes-em-trotes-poem-em-xeque-fraternidades-nos-eua.shtml .

 

Marlon Jackson, 23, que bateu com o carro em que estava com três amigos após ficar 24 horas sem dormir, segundo a família, devido a trote da fraternidade Kappa Alpha Psi

Equipes de socorro trabalho no acidente que matou Marlon Jackson, 23, no estado Delaware

 

XIV Semana da Mulher : Direitos Humanos. LGBT, Educação para a Igualdade de Gênero

Trata-se de um evento de natureza acadêmico-científico, multidisciplinar com  objetivo apresentar e debater estudos sobre a temática da mulher e das relações sociais de gênero  visando como público:estudantes dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia e Ciências-UNESP/Campus de Marília, de outras Instituições de Ensino Superior, professores(as) de todos os níveis de ensino e comunidade em geral.  Conta com o apoio de varias instituições como do  Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero – LIEG/UNESP

Sera Realizada no período de : 09/04/2019 a 11/04/2019 na FFC/UNESP , campus de Marília
Local: FFC-UNESP-Marília
Coordenação: Profª. Tânia Suely Antonelli Marcelino Brabo
Promoção: Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania de Marília

Procurando entender a violência no caso de Suzano : o mito da Virilidade como armadilha para os dois sexos!!!

O livro da francesa Olivia Gazalé ( cientista  política e filosofa) ” Le Mythe de la Virilité- um Piege pour les Deux Sexes” procura entender  como a dominação masculina foi fabricada moldando a sua virilidade extrema e colocando a mulher em uma posição de subalternidade/inferioridade

Reconhecemos que o movimento hastag # Me Too provocou  uma mudança significativa ao colocar um novo paradigma  na relação entre os sexos. Enfrentar os estereótipos sejam femininos e masculinos é uma tarefa que se coloca  com urgência  mesmo diante dos sérios  desafios  que o contexto conservador se empenha em manter  como o modelo da família patriarcal  e das relações sexuais. A emancipação feminina , cada vez mais atuante e difusa  veio perturbar o mundo do trabalho e principalmente o espaço politico. Vivemos um paradoxo onde a força (  a virilidade ) perdeu o valor, embora  a violência é perpetuada  e valorizada.

O caso da violência ( massacre) praticado por dois ex-alunos da escola de Ensino Fundamental e Media, Suzano em  São Paulo( 13/03/2019)  evidencia a exacerbação  de uma virilidade como performance de uma  masculinidade  que ser quer alcançar, o  estereotipo de heroísmo e de poder exacerbado que é constantemente resignificado ,  incentivado. Os jogos, GTAs são um exemplo de como crianças e jovens são estimulados para esse desempenho.  Lamentamos o trágico incidente e insistimos que uma educação de qualidade passa pelo entendimento das relações de Gênero que  permeia todos os espaços da vida social e que no momento  assume um caráter politico , apesar das resistências dos governos e de partidos políticos conservadores.  .

Olivia Gazalé

Guilherme Taucci faz pose igual à do personagem Tate, da série ‘American Horror Story’, que é uma referência aos atiradores de Columbine (Facebook/Reprodução/FX Networks/Divulgação)

Mulheres sofrem assedio !!! Enfrentando a violência em espaços de trabalho e estudantil.

São inúmeros as denuncias de casos de assedio à mulheres  em ambiente de trabalho e universitário. Os casos estão vindo à toma com a conscientização e resistências  que vem gerando a organização de coletivos em redes midiáticas.

Segundo reportagem da Carta Capital  ” em março do ano passado, mais de 50 repórteres esportivas lançaram o manifesto e a campanha #DeixaElaTrabalhar, ” diante do  assédio sofrido por jornalistas  ao  fazerem a cobertura esportiva . A criação dessas redes de apoio e denuncia vem aumentando  como #JornalistasContraOAssédio.

O movimento hastag   #MeToo – ganhou densidade e  espalhou-se  em varias mídias sociais como o Twiter e Facebook , em 2017 diante das alegações de assedio sexual contra o produtor de Hollywood contra  as mulheres na indústria de cinema.

Esse tipo de rede demonstrou que possui  força  ao enfrentar a violência sexual ( assedio, agressão, estupro e as formas sutis de poder) e apoiar as(os) sobreviventes  que passaram a compartilhar suas experiências e  fortalecer as agencias com suas demandas. Nos EUA e também no Reino Unido o movimento #MeToo introduziu a questão de má conduta sexual nos espaços de Ensino Superior   e vem mobilizando pessoas em  outros países inclusive o Brasil.A questão levou um  estudante (  24/10/2017-RAYA SARKAR)  da Universidade da Califórnia   a  criar  uma lista de Assediadores Sexuais na Academia-  a LoSHA, com nomes de professores indianos  nas Ciências Sociais e Humanas que em poucas horas ganhou uma dimensão  provocando desafios éticos e intelectuais nesse percurso.

As respostas das feministas ao sexo e poder nas Universidades em varias parte do globo,  repercutiram  de tal maneira que  estão obrigando as instituições a conter os abusos e criar estrategias institucionais de  combater qualquer forma de violência sexual seja existentes nas relações verticais ( professor /aluna(o) como as horizontais ( violência intimas entre pares).

O LIEG, Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero da UNESP, campus de Marília estamos  com uma pesquisa de campo sobre o tema em três  campi visando  a produção  intelectual de  saberes e de  vozes que foram subalternizadas pelo silêncio estrutural de uma sociedade patriarcal (  RIBEIRO, Djamila.  2017, p. 63).  Nossa proposta e criar estrategia de superação  em parceria com  a Ouvidoria /UNESP.

No mês das mulheres, historiadora lança livro sobre conflitos da viuvez. Anos 60 – 80.

Qual imagem vem à cabeça quando se fala de uma mulher viúva? Foi com este e diversos outros questionamentos que a historiadora Lidia Possas passou a conviver com a morte do marido, em 2006. O livro “O Enigma das Viúvas” que será lançado no mês das mulheres, em Bauru, despontou desta experiência pessoal e alcançou a vivência de outras viúvas dos anos 60 a 80, não só no Brasil, mas na Argentina.

https://www.jcnet.com.br/Geral/2019/03/no-mes-das-mulheres-historiadora-lanca-livro-sobre-conflitos-da-viuvez.html

Escritora nigeriana ressalta: Hoje todos devemos ser feministas!!!

Chimamanda Ngozi Adichie. Ngozi Adichie, escritora nigeriana ( 1977), autora de livros aclamados como Meio Sol Amarelo e Americanah diz não se interessar por  teorias,  e sim pela “tessitura da vida”.  Desde cedo interpretou o seu lugar, o vivido  onde as relações , sempre conduzidas pela misoginia a levou a se posicionar.

A conheci , pela internet, quando ministrava uma disciplina de Introdução à  Historia( 2010)   para o Curso de Graduação de Relações Internacionais/UNESP, campus de Marília. Sua fala refletia sobre como  a produção da Historia,  passa  pela olhar de que escreve e de suas intenções;  Sua palestra: O perigo de uma história única(2009-,https://www.youtube.com/watch?v=EC-bh1YARsc)  foi assistida por milhões pessoas  e nela o  alerta sobre os estereótipos que confundem, que excluem

Em 2012, devidamente situada no tempo, escreveu Todos devemos ser feministas, que  alcançou grande  sucesso . A palestra, sobre feminismo e discriminação sexual, atraiu artistas, como Beyoncé, que usou parte do texto para um das canções de seu disco Lemonade. O lema  foi convertido em em livro (publicado no Brasil pela Companhia das Letras com o título Sejamos Todos Feministas). Recentemente publicou uma continuação: Para Educar Crianças Feministas, um livro-carta dirigido a uma amiga que lhe perguntou como inculcar em sua filha os valores feministas.

Chimamanda prossegue defendendo suas ideias em um mundo que  a cada dia  se polariza, se faz violento  e com discursos de ódio…Em uma entrevista dada ela fez questão de enfatizar:  ” para o meu feminismo se trata de um aprendizado, de uma viagem constante, de pensar em como fomos socializados e qual é meu lugar no mundo. Também precisamos trabalhar com os homens, ensiná-los. A masculinidade é uma coisa terrível, é violenta para eles. Sempre digo a meus amigos que eu nunca recebi este  comunicando que era um ser inferior

Entrevista:  El Pais – Brasil ., por CLAUDIA SALAZAR JIMÉNEZ em 11/10/2017

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/01/cultura/1506882356_458023.html?%3Fid_externo_rsoc=FB_BR_CM&fbclid=IwAR1n7q_eQGlHLArHjEOVOezCuIuLDPPeqQY1msZkMHJpPRxPpPmIGfgZ1N0emora

 

Violência contra as Mulheres no Brasil: 1.830 casos/hora

O Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Publica  com o tema  “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, é divulgado hoje, dia 26/02/2019.

Casos e mais casos foram registados com depoimentos , relatos de mulheres agredidas  e,  de pessoas que viram  cenas de violências e agressões .

Os números são elevados:”  77% das pessoas entrevistadas entre 16 e 24 anos relataram terem visto alguma situação de assédio ou agressão nos últimos 12 meses. A porcentagem é menor em todas as demais faixas de idade – chega a 40%, para entrevistados com mais de 60 anos”. Universa UOL

No ambiente escolar  o reconhecimento da violência é de 65% para pessoas com ensino médio e superior., sendo que no Ensino Fundamental o percentual é de 48%…. –

Diante da comemoração do Dia Internacional da Mulheres podemos confirmar que houve  certos avanços e conquistas femininas nos últimos anos em nosso país , porém muito que  se há de enfrentar para que a equidade de gênero seja de fato  uma realidade e o respeito às mulheres seja um principio em nossa sociedade .

 

Veja mais em https://universa.uol.com.br/reportagens-especiais/violencia-a-mulher-no-brasil-e-onipresente-por-conhecido-ou-nao-dentro-ou-fora-de-casa-e-em-todas-as-idades/index.htm#ausencia-de-dados-estatisticos?cmpid=copiaecola

Por que os homens tratam a mulheres como objeto? Por que matam? Não aceitam perder a posse?

Uma ampla investigação vem sendo realizada no campo da psicologia, com  terapeutas e especialistas da área  cognitiva comportamental  para explicarem  as razões de crimes cometidos  por homens que não aceitam a perda da ” posse”  das mulheres e por isso  as matam.  Nesse caso há a tipificação do feminicídio, instituído pela Lei nº 13.104, de 9/03/2015 que alterou o Art. do Código Penal ( de  7/12/1940 ) para  o “feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio , no rol dos crimes hediondos” .

A preocupação  é  construir um perfil dos feminicidas  que em geral apresentam uma masculinidade exacerbada , aproximando-se  muitas vez de uma covardia patológica quando em seguida ao ato,  cometem suicídio.

Varias questões  são colocadas:Como lidar com os assassinos? Há saída para os agressores? Qual seriam as alternativas educativas para as novas  gerações de “meninos-homens?

Síndromes como o ” narcisismo patológico “,  que reforça  a  consciência  de ” quem manda nele é ele” ,  de sentimentos de  autoproteção exagerada, de rigidez de pensamento , de coisificação do outro  levando a  criação de uma defensividade impulsiva automática foram apontados por varias(os)  entrevistados da área.

A matéria  completa consta em

https://www.jcnet.com.br/Geral/2019/02/homens-mal-resolvidos-se-acham-donos-e-assassinam-mulheres.html

Pesquisa demonstra o ” medo”das mulheres de transitar nos espaços urbanos !!!

Uma pesquisa que ouviu 2.560  coordenada pela Organização Internacional de combate à pobreza – ActionAID   em vários países, apresentou estatísticas preocupantes frente ao assedio  sexual: as brasileiras com 53% na faixa etária de 14 -21 anos  apontam  medo de serem assediadas, seguidas pelo Quênia  com, 24%,  a Índia, 16% e Reino Unido ,14%.

O assedio  é praticado  pessoas da família e amigos  das jovens entrevistadas ( 34%)  e  uma parcela das testemunhas relataram comportamentos abusivos e depreciativos contra as  meninas .

O estudo indicou a necessidade  de se criar alternativas para ” acolher”  meninas que sofreram qualquer  forma de molestação. Piadas em tom agressivos, ironias e exposição publica de casos além de uso indevido nas mídias digitais vem provocando debates  visando esclarecimentos  e a criação de estrategias   de enfrentamento das situações que a cada dia são denunciadas.

A Escola  em todos os níveis  de ensino,, não pode se abster de orientar e conscientizar professores  e estudantes  para uma situação que não deve ser silenciadas por medo e tabu!!. Nuca mais!

53% das adolescentes e jovens brasileiras convivem com medo diário de assédio, mostra pesquisa da ActionAid

Mulheres Ex Lideres da ONU formam um Grupo em Defesa do Multiculturalismo !!!

Three Ex-UN Leaders Form a Women’s Group to Save Multilateralism – Três Mulheres , ex- lideres da ONU  formam um “ grupo” para salvar o multiculturalismo

By Dulcie Leimbach on Feb 21, 2019 05:38 pm

 A matéia inicia  com uma imagem  de  um encontro que houve em  Dakar de funcionárias da ONU Mulheres Senegal e outras agências da ONU que  participaram de  uma apresentação sobre assédio sexual no local de trabalho como parte das atividades do  Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, 2016.

A  partir daquele momento  concebeu-se a ideia  de formar um Grupo  cujo objetivo é reunir ex-colegas do sexo feminino da ONU que também  ocuparam  altos cargos para “se associar e levantar  as vozes em assuntos relacionados à igualdade e ao multilateralismo das mulheres”, disse Susana  Mabel Malcorra (18/12/1954 em  Rosário/AR)uma das três mulheres que fundaram o grupo. “Até agora, somos mais de 25 e continuamos adicionando” As demais   (ex-líderes da ONU)  são :  Helen Clark ( 26/02/1950), neozelandesa , formada em Política  sendo ex-primeira ministra em seu país entre 1999-2008 e também  ocupando a direção  do Programa de Desenvolvimento da ONU entre 2009-2017;  Irina Bokova !12/07/1952)  foi deputada no  Parlamento Búlgaro em duas legislaturas. Possui formação em Relações Internacionais no Instituto de Moscou e na Universidade de Maryland, sendo   Diretora Geral da Unesco  entre 2009 -2017.

As três mulheres  estão afiliadas a diferentes academias, think tanks [1]e organizações não-governamentais. A ideia da iniciativa, que não tem financiamento externo ainda, veio de uma conversa entre nos três , disse Malcorra, no debate anual da Assembléia Geral anual do último outono.

“Sentimos que, como candidatas a se tornarem SG” – secretário-geral – “seria muito poderoso lançar isso juntos”. A Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher (CSW) delibera sobre essa açõ de 11 dias no dia 11 de março. Eles usarão suas redes  pessoais no Twitter para promover o grupo eas  hashtags: #WomenLeadersForPositiveChange; #WomenForMultilateralism; e #WomenLeadersForInclusiveChange.

Uma pergunta se colocou diante da inciativa:  O que as mulheres podem trazer ao multilateralismo diferente do que os homens podem oferecer? “O que as mulheres sempre trazem para a mesa: uma perspectiva diferente e enriquecedora”, disse Malcorra. “Mas o multilateralismo também é fundamental para o avanço das discussões políticas sobre gênero, como na  Conferência de Pequim/1995 onde as mulheres provaram . A CSW não está se movendo como previsto e devemos continuar pressionando ”.

[1] Think tanks são instituições que se dedicam a produzir e difundir informações sobre temas específicos. Seus objetivos são influenciar ideias na sociedade e decisões na política. Em um mundo cujos problemas políticos e sociais são complexos e os cidadãos muitas vezes não têm tempo para se aprofundar nas discussões. Os think tanks se apresentam como defensores de alguma solução. A expressão, do inglês, geralmente é traduzida para o português como “laboratório de ideias”

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/12/01/O-que-s%C3%A3o-think-tanks.-E-como-eles-influenciam-a-pol%C3%ADtica

 

Ver https://www.susanamalcorra.com/en/home/.