Universidade do Sagrado Coração/USC – 2° Redescobrindo o Brasil: Mulheres e Universidade. Lutas e Resistências- 16/05/2018

Palestra  com a Profª.Drª. Lidia M V Possas/ LIEG – UNESP

Objetivo é analisar a como  presença das mulheres no espaço acadêmico, como  intelectuais   não foi algo dado passivamente, mas de árduas conquistas. Lutas e resistências fizeram parte dessa trajetória histórica para transforma-las em um sujeito feminino. Considerando  o estigma de representarem o  “ Segundo Sexo”,  enfrentaram múltiplos desafios no exercício  de atividades como cientistas  docentes e profissionais de áreas consideradas do sexo masculino. Os movimentos feministas agindo na Universidade, a partir dos anos 80, final do século XX, foram relevantes para assegurarem o seu lugar por direito, embora as relações de gênero de não iguais, de subalternidade ainda permanecem. A violência que presenciamos  nos dias atuais nos leva a olhar para os “ coletivos” estudantis em suas demandas

Local: Universidade do Sagrado Coração/USC/ Bauru – Horário:  19:30 – Anfiteatro E2

Feminicídio é crime ! Estudantes estão vulneráveis.

O Estado Brasileiro reconheceu que os crimes  contra as mulheres  que sofrem  a  violência, inclusive domestica e que  acabam sendo assassinadas como sendo  tipificado de ” crime hediondo.   A morte da estudante de Zootecnia da UNESP- Ilha  Solteira de 17 anos,  esfaqueada ( 9/04/2018) e  da estudante de Medicina de Sorocaba/RJ,  de 22 anos,  asfixiada  e com hematomas pelo corpo ( 11/04/2018)  levantaram opiniões e mobilizaram estudantes em varias universidades do país. Não se tratava de crimes  praticados por ação do alcoolismo ou droga , mas de comportamentos violentos de uma cultura machista.

Em nosso pais  esse tipo de crime constitui-se em ” feminicído desde 2015. ” Feminicido. Processar, Investigar e Julgar.Com perspectivas de Gênero . As mortes violentas contra as Mulheres.   Diretrizes Nacionais. Trata-se de uma documento , adaptado do Modelo de Protocolo latino-americano para investigar as mortes violentas de mulheres por razões de gênero (femicídio/feminicídio), elaborado pelo Escritório Regional da ONU.

Na America Latina a situação também é drástica, apresentando casos  e estatísticas  expressivas de mortes de mulheres em situação de violência  especifica de gênero.  No caso da Argentina  houve uma mobilização e organização de movimentos como #Ni Una Menos http://www.jornalovisto.com/o-feminicidio-na-america-latina-um-estudo-de-caso-da-argentina/

Feminicidio na America Latina

Ideologia de Gênero!!!

Artigo  da Professora, Sandra Duarte de Souza  doutora em Ciências da Religião (UMESP) com pós-doutorado em História Cultura/UNICAMP. O texto traz contribuições importantes para elucidar o grande debate nacional  que “mobilizou setores católicos e evangélicos no combate ao que se denominou “ideologia de gênero”, distorcendo sentidos e significado de uma categoria   teórica que contribuiu para  entender as desigualdades entre os sexos( 1980). Tem como objetivo  analisar as reações e manifestações de setores conservadores ( católicos e Evangélicos) de nossa sociedade contra a inclusão do ” Gênero” como uma das diretrizes curriculares, conforme  PNE (PLC 103/2012 – BRASIL, 2012). Portal Metodista- Periódicos Científicos e Acadêmicos ,  v. 28, n. 2( 2014) pag: 188 – 204.

https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/ER/article/view/5454/4485

 

Vereadora carioca assassinada: mais um caso de feminicidio intencional?

Nossa indignação  vem sendo ampliada nas redes feministas e grupos de pesquisa acadêmica diante do assassinado da vereadora carioca Mariela Franco  que surpreendeu  à todxs  pela audácia e exposição do fato , o que nos leva a pensar nas  condições  adversas da justiça e das leis em nosso país, sem falar nas atrocidades cometidas contra as mulheres e os crimes de feminicidio.

Relatos, Análises e Ações no Enfrentamento da Violência contra as Mulheres – 2017

Uma publicação, Brasilia, Technopolitik , 2017 que resultou do Projeto Mulheres e Violência: interseccionalidades  que desde 2015 reuniu  professoras, estudantes e pesquisadoras de  universidades  como:  UNB, Ufes, PUC-Rio, Ufpe  e UFF; Grupos de Pesquisa – Vozes Femininas/UNP e Saúde Mental e Gênero/UNB; organizações feministas  como Cfemea e SOS Corpo. O principal objetivo da publicação foi reunir os trabalhos de vários autorxs sobre os   relatos, análises de ações de enfrentamento da violência contra a mulheres. Vejam no Sumario os artigos e autoras.

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