Em 2016, a filosofa e pesquisadora Carolina Araújo do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais / UFRJ realizou pesquisa e demonstrou que a “presença feminina nos cursos de pós graduação em Filosofia do país era de 27% entre os discentes e 21% entre docentes”( Pesquisa/FAPESP, agosto/2019, pg. 89.) .
A pergunta se coloca: por que são poucas as mulheres que faz a opção pela Graduação em Filosofia, ou prosseguem sua formação na Pós Graduação? A resposta é imediata: a filosofia é uma carreira eminentemente acadêmica e os padrões de acesso e sucesso profissional são desanimadores. Hoje da FFLCH/USP os professores na ativa são de 33 homens e 2 mulheres.
Há o reconhecimento que os homens tem o dobro de oportunidades de alcançar o topo da carreira profissional. “A área é preferencialmente masculina em uma cultura machista”, ressalta Carolina Araujo .https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/08/07/pensadoras-ocultas/