LIEG participa do XXIX Simpósio Nacional da ANPUH na UNB/ Brasília nos dias 25/07 – 28/07/2917.

Integrando o GT de Gênero / ANPUH. Com a proposta do ST Mulheres em espaços festivos e de protestos no Brasil e as Múltiplas faces da violência de gênero : avanços , ambiguidades e perspectivas .
Excelentes debates e contribuições de pesquisas  abordando aspectos da violência , a participação das mulheres em suas especificidades .
Lançamento de livros e a troca de experiências .

 

 

 

O 13ª Mundo de Mulheres /Fazendo Gênero 11 , na cidade de Florianópolis – Divulgando as Atividades

Pela  primeira vez na  America Latina  e   integrado ao Fazendo Gênero 11 um  evento que será realizado 30/07 – 5/08  e que deverá marcar os estudos  de gênero e  dos movimentos sociais e de mulheres  com a participação  de  pesquisadoras e pesquisadores feministas , núcleos/laboratórios  de pesquisa com a adesões e parcerias com  outras Universidades  nacionais  e  Internacionais. 

Espaços de construção coletiva marcam a intersecção com os movimentos de mulheres/feministas no 13º Mundos de Mulheres e Fazendo Gênero 11

Durante o 13º Mundos de Mulheres e Fazendo Gênero 11, mulheres de diferentes movimentos sociais participarão das atividades acadêmicas, compondo as Mesas Redondase os Fóruns Temáticos. Além desses espaços de debate,as ativistas contarão com outros locais próprios para a realização de suas atividades e protagonismo, onde também se relacionarão com a universidade, com comunidades locais e com a sociedade. Veja as propostas:

Os Fóruns de Debates são espaços de conversas entre diferentes formas de ativismo da luta dos diferentes pertencimanetos das mulheres, dos grupos LGBTs e dos movimentos feministas, permitindo trocas de experiências e saberes. Os Fóruns têm como objetivopromover reflexões sobre as ações dos diferentes ativismos e feminismos contemporâneos, juntamente com a busca por estimular a criação e o fortalecimento de redes de apoio e laços de solidariedade, incentivando diálogos políticos e afetivos entre os grupos e as pessoas envolvidas. Os debates serão organizados por Eixos Temáticos (onde você poderá levar sua contribuição), que serão sistematizados e levados para Plenária Finalno dia 4/8/2017, para apreciação da “Carta Mundos de Mulheres”.

Tenda Mundos de Mulheres, localizada na Praça da Cidadania, no centro da Universidade, é aberta para troca de experiências, contato e convivência entre as mulheres de grupos, movimentos e feminismos de todo o mundo. Um espaço para acolher a diversidade, com apresentações artístico-culturais, exposições, rodas de conversa, oficinas, performances e o protagonismo dos Movimentos Sociais. Traga bandeiras e símbolos do seu movimento/grupo para decorar e construir o espaço. A Tenda terá uma bancada para que cada movimento disponibilize folhetos, panfletos e publicações. Em breve a programação completa estará no site.

Tenda Feminista e Solidária será um espaço para a comercialização de produtos alternativos, artesanais e alimentos a preços justos. É voltada para os movimentos sociais, com o espírito da economia feminista e solidária, oficinas educativas. Traga produtos produzidos por seu movimento/grupo ou objetos pessoais que queira desapegar para participar do “Clube de Trocas Desapega e Pega”, que será realizado nesse espaço.

Os Roteiros de Visitas vão proporcionar às participantes conhecer um pouco da vida e do ambiente onde as mulheres existem e resistem na região de Florianópolis/SC. O objetivo é valorizar suas histórias de vida, memórias, tradições, culturas e a forma criativa e alternativa como atuam e se organizam social, cultural e economicamente. É uma oportunidade de aproximação e de troca das participantes de diferentes lugares do mundo com a realidade local, a representação do ativismo e da luta das mulheres presentes em Santa Catarina, na perspectiva de diferentes coletivos, comunidades e grupos. Confira os detalhes dos 16 Roteiros propostos: http://www.wwc2017.eventos.dype.com.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=481

A Marcha Internacional Mundos de Mulheres por Direitos vai acontecer no 2 de agosto de 2017, com concentração às 16h, no TICEN (Terminal do Centro de Florianópolis). Esta manifestação é construída coletivamente com movimentos sociais e feministas, e propõe dar visibilidade às lutas travadas pelas mulheres do mundo todo por mais direitos, dignidade e justiça. É muito importante a presença de todas nessa atividade que irá sair dos muros da universidade para ocupar e fazer diálogo com as ruas. Confirme sua presença no evento do Facebook e ajude a divulgar esse momento.

Pedimos a todas que tragam suas reivindicações, bandeiras, faixas, símbolos, adereços e místicas para que a Marcha dialogue com a diversidade de todo o mundo que estará aqui e proporcione a visibilidade e o protagonismo dos diferentes movimentos. Durante os dias 31/7, 1 e 2 de agosto nos reuniremos na Tenda para prepará-la e organizar o ensaio do bloco.São importantes algumas dicas de segurança e saúde durante a marcha: andar em grupo, não aceitar provocações, levar água, guarda-chuvas ou capa e usar roupas e calçados confortáveis para a caminhada.

Estamos muito felizes em contar com a presença de todas/es/os!

Coordenação Geral

Comissão de Movimentos Sociais

2º Encontro de Pesquisa em Relações Internacionais (EPRI) na UNESP – Marília

 

Entre os dias 07 e 09 de junho, ocorreu o 2º Encontro de Pesquisa em Relações Internacionais (EPRI) na UNESP – Marília e o Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero (LIEG) esteve presente.

A Profª Dra. Lídia Possas foi convidada a realizar um mini curso sobre Gênero e as Relações Internacionais. O mini curso ocorreu na tarde do dia 07, focando na reteorização do campo teórico e político das Relações Internacionais e na visibilidade da mulher.

A apresentação prendeu a atenção de todo o público.

 

ONG lança coletânea de artigos sobre a Ideologia do Movimento da Escola Sem Partido

A crescente de discussão em torno do “Programa Escola Sem Partido” apresentado pelo deputado Izalci Lucas Ferreira (PSDB dei de Lei 867/2015,) e apensado ao PL 7180/2014, que sustenta a posição de todos os níveis de escolarização, estudantes padecem de um grau de contaminação político-ideológico A ONG Ação Educativa desenvolveu uma coletânea “A ideologia do movimento Escola Sem Partido – 20 autores desmontam o discurso” reúne 18 artigos, inéditos e publicados em veículos da grande imprensa, que tematizam o movimento Escola Sem Partido, tendo como foco desconstruir a ideologia desse movimento que combate pretensamente a ideologia nas escolas. A coletânea está disponível aqui para download.
Para acessar a reportagem original: http://acaoeducativa.org.br/blog/2017/05/09/acao-educativa-disponibiliza-livro-a-ideologia-do-movimento-escola-sem-partido/

LIEG e o GT de Gênero – ANPUH participam do XXIX Simpósio Nacional da ANPUH

Nessa oportunidade será realizada a  14ª  Reunião Administrativa do GT de Gênero

Dia 27 de julho das 14h às 18h em local a ser informado no evento.

Pauta Fixa:  Eleição para a nova Coordenação do GT Gênero – Gestão ;2017 -2019    

e  definir  o local para o III Encontro do GT de Gênero da ANPUH, que deverá ocorrer em 2018.

Programação: 

Conferencia: Terça-feira, 25 de julho de 2017, 19h00 às 21h00

Mulheres, História e Cidadania: a constituição de um campo de estudos posicionado.

Conferencista: Diva do Couto Gontijo Muniz (UnB)
Mediadora: Joana Maria Pedro (UFSC)

Local: Auditório Joaquim Nabuco – Faculdade de Direito (FD)

Ementa: Busca refletir  de maneira crítica, historicizar o percurso da constituição do campo de estudos reconhecido como História das Mulheres, que abriga e se confunde, em suas narrativas plurais, com os estudos de gênero.

Simpósios Temáticos:

  • ST 087 – Mulheres em espaços festivos e de protestos no Brasil dos séculos XIX e XX
  • ST 089 – Múltiplas faces da violência de Gênero: avanços, ambiguidades e perspectivas

Coordenadoras: Andrea Borelli (UNICSUL e PUC-SP), Lidia M V Possas (UNESP/  Marília), Zélia Lopes da Silva (UNESP) 

Resumo: O tema proposto para este Simpósio Temático pretende agregar pesquisadores que discutem questões relativas às mulheres enfocando suas manifestações em espaços festivos, tanto naquelas festas inscritas no seu dia a dia, no âmbito das relações familiares, (casamentos, batizados, aniversários, etc), atinentes à esfera privada, quanto aquelas que se manifestam nos espaços públicos caracterizadas pelos atos de celebrações cívicas, protestos de rua e, também, aquelas aparições atinentes às festividades coletivas, a exemplo do carnaval e das festas religiosas, das quais figuram como protagonistas ou como corresponsáveis pela sua organização, embora nem sempre sejam objeto específico de reflexão.

  • ST 087 – Sessão 1 (25/07/2017 – 14:00 à 18:00)  Local: Faculdade de Direito – FD AT 07 – 50 lugares.
  • ST 087 – Sessão 2 (26/07/2017 – 14:00 à 18:00)
  • ST 087 – Sessão 3 (28/07/2017 – 08:00 à 10:00)
  • ST 087 – Sessão 4 (28/07/2017 – 10:00 à 12:00)
  • ST 066 – História, gênero, diversidade e educação

Coordenadoras: Maise Caroline Zucco/UFB e Soraia Carolina de Mello/UFSC

Resumo: Nas últimas décadas as discussões sobre gênero, sexualidades, questões étnicorraciais e diversidades, de forma geral, tem ganhado destaque no Brasil, seja pela articulação dos movimentos sociais, pelas políticas públicas implementadas ou ainda pelos tensionamentos que, contemporaneamente, tornam-se expressivos nos espaços políticos e midiáticos.

Link para o site do evento

Participação LIEG (UNESP/MARÍLIA) 13º Congresso Mundos de Mulheres e no Seminário Internacional Fazendo Gênero 11

O Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero (LIEG/UNESP/MARÍLIA) junto com suas pesquisadoras participará do 13º Congresso Mundos de Mulheres que acontecerá conjuntamente com o Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 entre os dias 30 de julho a 4 de agosto de 2017 em Florianópolis, SC, Brasil, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A temática do encontro será “Transformações, Conexões, Deslocamentos” e terá como objetivo ampliar o espaço de diálogo ouvindo outras vozes, outras propostas valorizando saberes e ampliando horizontes de estudo e ativismo. A proposta é estimular o pensamento e propor perspectivas inclusivas para os estudos feministas e possibilidades de construção feminista.

Estaremos propondo um Simpósio Temático intitulado: Gênero e violência(s): dimensões subjetiva, histórica, social e cultural” que terão como coordenadoras as professoras Hillary Carroll Hiner (Universidad Diego Portales) e Lidia Maria Vianna Possas (Universidade Estadual Paulista).

Nossas pesquisadoras farão a apresentação de suas pesquisas e terão a oportunidade de cruzar experiências, discutir suas pesquisas e ampliar o debate sobre as questões de gênero, feminismo, violência, educação, entre outros.

Dentro deste Simpósio Temático faremos a apresentação dos seguintes trabalhos: “O espaço acadêmico e a vulnerabilidades das minorias. Violência de Gênero e a Cultura do estupro: experiências, formas de resistências e história” Lidia Maria Vianna Possas e “Falar ou Callar? Realidades de mulheres sobreviventes frente a violência doméstica. Brasil e Uruguai (2002-2006)” Camila Rodrigues da Silva. As apresentações serão nos dias 3 e 4 de agosto das 8h30 às 12h.

Nossa pesquisadora Natália Cristina Sganzella de Araújo integrará sua pesquisa no Simpósio Temático intitulado “Juventudes, gênero, feminismos e direitos humanos: interlocuções a partir dos deslocamentos, rupturas ou recorrências nas transições geracionais” com a pesquisa “Observando gênero no Ensino Médio: uma análise da produção de conteúdos didáticos de Sociologia sobre gênero oferecidos pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo”. Sua apresentação será no dia 1 de agosto.

Por fim teremos a apresentação na categoria pôster da pesquisadora Stephanie Gaspar intitulado “Gênero e representações: trotes e festas no ambiente universitário”.

Fique ligado(a) que logo mais postaremos mais informações.

Para saber mais acesse o site do evento: http://www.fazendogenero.ufsc.br/wwc2017/

Alemanha e a aprovação do casamento Gay no Parlamento

Em uma discussão vem sendo enfrentada, com resistências, desde 2010. quando a Convenção Européia dos Direitos Humanos ( com 47 juízes) não estabeleceu em seu texto direito ao casamento homossexual.
Após um longo período de discussões e decisões individualizadas à favor, por parte parte de alguns países, a Alemanha, no dia 30/06/2017, uma dos mais resistentes, conseguiu garantir o apoio dos deputados do Parlamento e garantir a aprovação do projeto, inclusive com a revisão do posicionamento resistente da Sra. Merkel,
Com uma maioria expressiva, depois que ela liberou deputados do seu partido, a União Democrata Cristã/CDU a votarem conforme a posição individual de cada um..
Nesse momento , caso haja a positividade, a Alemanha será mais um país dentre os 13 existentes ( dos 20 países europeus) que aceitam legalmente casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
As conquistas de direitos tem avançado, não sem resistências em cada uma em seu tempo.


(Foto: Tobias Schwarz / AFP)

52 opções de gênero. É possível?

A revista Época publicou recentemente uma matéria sobre as 52 possíveis opções de identidade sexual no Facebook. O site Hypeness divulgou que em Nova Iorque, a Comissão dos Direitos Humanos decidiu oficializar 31 diferentes tipos de gênero. Nós do Cultura e Gênero trazemos estas discussões para pensarmos acerca das diversas formas de identificação. A questão central nos propõe um dilema entre o que é biológico e o que é socialmente construído, elucidado pela matéria da revista online AzMina.

O Facebook disponibilizou tipos de gênero para selecionarmos ao preencher nossos perfis pessoais na rede social. Porém, notamos que estas inúmeras classificações giram em torno de identidades centrais, são como diferentes termos para um mesmo significado. Para endossar a discussão o antropólogo Luiz Mott diz que algumas minorias de gênero tem inventado subcategorias que só os membros do próprio segmento as usam e acrescenta que ainda não é possível saber se isso foi uma iniciativa para chocar ou se levará à uma conquista de cidadania plena para estas minorias.

Já o psicólogo Klecius Borges defende que os termos são tentativas de demonstrar a subjetividade emocional, física e comportamental que quebraria com os binarismos da nossa cultura ocidental. Porém, acrescenta Alexandre Saadeh, coordenador do Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, que quando se especifica demais, perde-se o foco e passa-se a concentrar em detalhes que não importam.

A bióloga Anne Fausto-Sterling põe em cheque os pressupostos das ciências biológicas. Acredita que há muito de construção social na atribuição do sexo biológico. A medicina trata o Intersexual (pejorativamente conhecido como hermafrodita) como anormal, mesmo quando a criança nasce saudável, julgam necessário procedimento cirúrgico para a adequação binária de sexo. Ela aconselha esperar a adolescência ou a vida adulta, que é quando a pessoa tem a capacidade de decidir por si mesmo.

Acreditamos que a discussão de gênero e sexo é importante para lidar com os preconceitos de nossa sociedade. Tudo o que é desconhecido e não falado gera um estranhamento. E para construirmos uma nova forma de sociabilidade é válido estimularmos este tipo de diálogo.

É importante pontuar a diferença entre gênero e sexo. O sexo diz respeito à genitália e o gênero à forma como construímos socialmente nossa identidade. O sistema ocidental tradicionalmente é binário e impõe uma forma de comportamento em concordância com o sexo biológico. Essas três matérias disponibilizadas trazem à tona a emergência da discussão como uma busca de possibilidade plena de existência.

 

Como foi criada a heterossexualidade que conhecemos hoje?

O dicionário médico Dorland, de 1901, definiu a heterossexualidade como “um apetitite anormal ou pervertido em relação ao sexo oposto”

Mais de duas décadas depois, em 1923, o dicionário Merriam Webster definia a orientação sexual como “paixão sexual mórbida por alguém do sexo oposto”. Apenas em 1934 a heterossexualidade teve o significado atualizado: “manifestação de paixão sexual por alguém do sexo oposto”

Veja o texto completo publicado no uol.

https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2017/06/11/como-foi-criada-a-heterossexualidade-como-a-conhecemos-hoje.htm