Avanços na UNESP em 2022 – direitos e equidade garantidos?

Em 2022, a assessoria estratégica de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, foi institucionalizada como coordenadoria em decisão do Conselho Universitário. Essa iniciativa representa um dos avanços da Universidade em direção à concretização de um ambiente mais justo e seguro para todas, todos e todes. Segundo notícia publicada no site oficial da instituição de ensino superior, o trabalho da coordenadoria é “identificar, diagnosticar e mapear culturas e práticas; e elaborar, planejar, acompanhar e avaliar políticas para a efetivação da equidade de gêneros; inclusão e respeito às diversidades; e enfrentamento – mas, acima de tudo, prevenção – de todas as formas de violência na Unesp”.

Na mesma direção da coordenadoria, a ouvidoria da UNESP tem apresentado também alguns avanços. Uma de suas funções, enquanto único órgão institucional de comunicação e informação da universidade, é disponibilizar atendimento e suporte à comunidade acadêmica. Apesar de algumas falhas e desvios em sua funcionalidade, a ouvidoria da UNESP, ultimamente, apresentou saltos qualitativos na tentativa de alertar e informar sobre algumas prerrogativas, como, por exemplo, a proibição do trote. Essa disposição resultou na elaboração e distribuição do folder anexado a seguir:

As pesquisas e trabalhos realizados pelo Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero (LIEG-UNESP), nesses últimos anos, estão e têm sido alinhados exatamente às propostas e iniciativas demonstradas acima. Nosso grupo tem identificado e apontado as emblemáticas dificuldades estabelecidas na permanência digna de mulheres, pessoas LGBTQIA+, pobres e pretas nos espaços universitários. Nesse sentido, algumas de nossas demandas de luta estão sendo atendidas nesse momento! Mas será que, de fato, significarão uma melhora na qualidade de vida e existência desses sujeitos na Universidade? Estaremos atentas/os ao trabalho da coordenadoria e da ouvidoria da UNESP, que reconheceram a importância de dar atenção e valor às vidas e corpos marginalizados e violentados nesses ambientes.