Mulheres radicais: arte latino-americana 1960-1985- Exposição Pinacoteca/SP de 18/08 – 19/09/2018

Com a curadoria da historiadora de arte e curadora venezuelana britânica Cecilia Fajardo-Hill e da pesquisadora ítalo-argentina Andrea Giunta e é a primeira na história a levar ao público um significativo mapeamento das práticas artísticas experimentais realizadas por artistas latinas e a sua influência na produção internacional.

Quinze países estarão representados por cerca de 120 artistas, reunindo mais de 280 trabalhos em fotografia, vídeo, pintura e outros suportes.  A apresentação na capital paulista encerra a itinerância e conta com a colaboração de Valéria Piccoli, curadora-chefe da Pinacoteca.

http://pinacoteca.org.br/programacao/radical-women-latin-american-art-1960-1985/

 

Relatório sobre Assedio Sexual das Academias de Engenharia e Medicina nos EUA : reforçam nosso empenho para o enfentamento!!

Tipos de Assedio de gênero,  condições de silenciamento das vitimas, situações que potencializam as ocorrências evidenciam as fragilidades das estrategias adotadas  para enfrenta-las e nos  leva a propor alternativas e dentre elas desenvolver politicas para proteger, “acolher” estudantes que muitas  vezes  vivem situações de retaliação. Um dos nosso objetivos no LIEG e propor pesquisas que aprofundem estudos e análises sobre os significados do assedio  e da permanência de  comportamentos misóginos resistentes no espaço acadêmico.  Ver revista PESQUISA FAPESP, Julho/2018, p. 8-10

http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/05/para-enfrentar-o-assedio-sexual-na-academia/

O Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero/LIEG- UNESP se coloca na luta contra a violência de gênero no espaço acadêmico

Acompanhando o  Relatório da  CPI dos Trotes que foi instalado em 2014, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo/ALESP que denunciou gravíssimos casos de assedio sexual e abusos de comportamento  nas universidades paulitas bem como seus desdobramentos  ,o LIEG desenvolve um  Projeto de Pesquisa que tem como objetivo analisar as praticas e denuncias  silenciadas   visando criar alternativas de enfrentamento  em parceria com as Ouvidorias  da UNESP, preferencialmente  nos  campi de Marília, Bauru e Botucatu..

O caso do aluno  de medicina da USP, acusado de estupro de uma aluna de enfermagem em 2012,  ainda está em processo de diligencia , sem uma solução plausível, embora  o caso tenha gerado o fato que é urgente. a ” universidade” rever seu código de ética  que leva as vitimas a silenciarem  e a conviver com o trauma de serem expostas à situações adversas nos tribunais. Perguntas constrangedoras , vestimentas provocativasv  e aceitação de certos elogios  e convites as colocam em situação de vexame publico .

Como enfrentar e reduzir  esse tipo de situações e comportamentos abusivos é o nosso desafio atual!

Veja a reportagem:  https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2018/07/19/O-que-mudou-na-USP-depois-da-CPI-dos-Trotes-de-2014

Iranianas dançam na internet contra as rígidas leis de seu país.

Mulheres iranianas estão fazendo da internet um espaço de resistência contra leis e regras conservadoras de seu país, como a que proíbe que uma mulher dance em público. Vários vídeos estão sendo postados em redes sociais com mulheres dançando livremente, uma forma de protestar e também de apoiar aquelas que já sofreram perseguição ou foram presas.
Para Reihane Taravati, que já postou este tipo de vídeo e hoje é muito conhecida no Instagram, “dançar e ser feliz está na nossa cultura e no nosso sangue. Essas prisões têm que parar. Tenho esperança por essa próxima geração destemida. As pessoas vão se conectar e aprender umas com as outras mundo afora. Essa é a beleza do poder das redes sociais.”

Veja a matéria completa em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/07/10/Por-que-mulheres-est%C3%A3o-usando-a-dan%C3%A7a-para-protestar-no-Ir%C3%A3?utm_campaign=Echobox&utm_medium=Social&utm_source=Twitter#Echobox=1531263993

TRABAJADORES, ARCHIVOS, MEMORIA, VERDAD, JUSTICIA Y REPARACIÓN Reflexiones del 4º Seminario Internacional el Mundo de los Trabajadores y sus Archivos

Acabou de sair a publicação em espanhol do livro  “Trabajadores, archivos, memoria, verdad, justicia y reparación: reflexiones del 4º Seminario internacional el mundo de los trabajadores y sus archivos” /2018  na versão em e-book Trata-se de uma inciativa da .CUT/Cedoc e o Arquivo Nacional/Memórias Reveladas.

Meu artigo esta no CAPÍTULO 14 com o titulo: Generificando el mundo del trabajo: invisibilidad, resistencias y inclusión social
Lídia Maria Vianna Possas 169 – 179

https://mail.uol.com.br/?xc=30a4b3fb5c64b0264cb05ffe2801b83c#/webmail/0//INBOX/page:1/MTU0OTk1

PESQUISA REVELA OS 10 PAÍSES MAIS PERIGOSOS PARA UMA MULHER VIVER

O jornal O Estado de São Paulo divulgou pesquisa realizada pela Thomson Reuters Foundation sobre os dez países mais perigosos para uma mulher. Entre 26 de março e 04 de maio especialistas analisaram acesso à saúde, recursos econômicos e denúncias de violência sexual. A Arábia Saudita foi classificado como o mais arriscado para as mulheres, seguido de Afeganistão e Síria.

Enfrentar as questões de Assedio e violência Sexual no espaço universitário: já é hora

Investir em pesquisa para enfrentar as situações de exclusão, criar ações voltadas para a prevenção e o combate a violência sexual e o assedio em nosso espaço  acadêmico,   tem sido a prioridade das  pesquisadoras do Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero/LIEG da UNESP, campus de Marília. Temos nos aproximado dos “coletivos  estudantis”  de alguns campi, propondo conversas,  grupo de estudos, participação em redes digitais visado conhecer e  colaborar com as atividades em parcerias  que estão sendo  propostas em suas comunidades . Esse ano de 2018 , participamos com nossas estudantes  da recepção aos  calourxs e estamos planejando workshops e vivencias coletivas.  As Ouvidorias locais da UNESP deveriam ampliar  sua função para além de um  lugar que recebem relatos, ” queixas” , mas de apoio e implementação de redes de conscientização de propostas educacionais para todxs os nosso estudantes.

A UNICAMP iniciou um projeto nesse sentido visando além do combate a violência sexual  na Academia assumir a responsabilidade  para a formação de gerações de jovens e de condutas profissionais de respeito as diferenças e ao Outro.

https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/06/unicamp-comeca-a-implementar-acoes-contra-assedio-e-violencia-sexual.shtml

Dossiê “Historiadores e historiadoras, esses desconhecidos: Quem e como se escreve a História”

Um Dossiê que evidencia o trabalho de historiadores/as  e a historiografia. Creio que seria urgente produzir um ” dossiê” sobre as historiadoras brasileiras e as contribuições para a historiografia brasileira.

Fábio Franzini

Wilma Peres Costa

Ana Paula Sampaio Caldeira, Adriana Mattos Clen Macedo

Renato Amado Peixoto

Fernando J. Remedi

Otávio Erbereli Júnior

Carmem Silvia da Fonseca Kummer Liblik

Daiane Vaiz Machado

Nicolás Lavagnino

João Rodolfo Munhoz Ohara

Narrativas digifeministas

Ontem o texto discutido no LIEG foi “Narrativas digifeministas – arte, ativismo e posicionamentos políticos na internet”, de Carla de Abreu, professora na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG) e doutora em Artes
Visuales y Educación  pela Universidade de Barcelona/Espanha.

Além dos integrantes do grupo de estudos estiveram presentes membros do Coletivo Feminista Aya (UNESP/Bauru) e a pesquisadora Luciana Fernandez (University of Florida/USA). A condução da discussão foi de Dafnes Monein, aluna de Ciência Sociais da UNESP/Marília .

As formas e os conteúdos de ideias sobre as relações de gênero não são estáticos!!!

A trajetórias dos estudos recentes  sobre os intelectuais negros  visando construir a inclusão social, nos leva a pensar cada vez mais sobre  porque a equidade de gênero é ainda uma questão desafiadora em nossa sociedade . Os índices e dados levantados  pelo LIEG/UNESP tem demonstrado que a violência de gênero  assume proporções alarmantes a cada dia. O espaço acadêmico até então protegido  pela soberba de uma intelectualidade pensante afastou as suspeitas de que as hierarquias funcionavam de tal maneira a  ponto de subordinar as relações de poder e por efeito de gênero.

As matérias na revista PESQUISA FAPESP, de maio /2018, sobre ” Os caminhos da liberdade! em comemoração dos 130 anos da Lei Áurea( 1888 -2018 ) onde pesquisadores buscam compreender o significado e os efeitos reais da Abolição da Escravidão em nosso país  e a entrevista com a pesquisadora  e historiadora argentina  Paulina  Alberto, nos oferece subsídios  para pensar a inclusão das mulheres na sociedade.

Acesso: Paulina Alberto: a militância e luta no seculo XX  http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/05/23/paulina-alberto-militancia-e-luta-no-seculo-xx/

Os Caminhos da liberdade  http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/05/23/caminhos-da-liberdade/