Lançamento do livro: “Equidade de gênero e raça”

A aluna de doutorado pelo Programa em Ciências Sociais da UNESP/MARÍLIA, Camila Rodrigues da Silva,  participa da publicação do e-book “Equidade de Gênero e Raça”, lançado pela Editora da Universidade Federal  do Espírito Santo (EDUFES) e sob organização da Professora Maria Beatriz Nader (Professora Titular da UFES, vinculada ao Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em História Social das Relações Políticas).

A obra reúne 19 artigos de pesquisadores e especialistas nos estudos sobre gênero e raça. O artigo de Camila intitulado: “Entre Maria e as Dores: relatos orais de mulheres sobreviventes da violência doméstica na cidade de Marília – SP (2006-2014)” trata aspectos da aplicação da Lei Maria da Penha e o cotidiano de mulheres em situação de violência doméstica na cidade de Marília.

O artigo integra as pesquisas que a aluna   desenvolveu durante sua pesquisa de mestrado.

Acesse o livro na íntegra: Equidade de Gênero

Mulheres que adotaram uma identidade masculina para serem ” completamente livres”!! Enfrentando os preconceitos.

Amelia Robles :

  Durante a Rev. Mexicana( 1910 – 1920) Amélia  que  nasceu em 1889, em  Xochipala, povoado do distrito de Bravos, no estado de Guerrero, no Mexico assumiu uma masculinidade . Segundo CANO/ 2004,  aprendeu  desde cedo o manejo de armas e cavalos, que não a  impediu que também fosse vinculada às filhas de Maria, congregação católica dedicada  à  formação espiritual das jovens.Ao  participar das lutas ,  Amélia descobriu “a sensação de ser completamente livre” – suas palavras – coisa que não conhecera  enquanto vivia como mulher no povoado . Suas  habilidades  com armas e domador de  cavalos  e atirador preciso provocavam a admiração nas  tropas revolucionarias  Zapatistas como ginete obtendo  reconhecimento de   de seus chefes  durante em que lutou na revolução mexicana (  de 1912 até 1918.). a masculinização de Robles , através da fotografia e de relatos  pós revolucionários   evidencia  a performance de gênero ( postura, vestuário e estilo de vida)  onde mulheres alteram os papeis tradicionais .

Excelente artigo  de Gabriela CANO, “Amélio Robles, andar de soldado velho: fotografia e masculinidade na Revolução Mexicana, Cadernos Pagu [online]. 2004, n.22, pp.115-150. http://www.scielo.br/pdf/cpa/n22/n22a06.pdf.

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Elisa  Sanchez Lorica:
em junho de 1901 ela assumiu uma identidade masculina para casar-se , inclusive na Igreja Católica, com Marcela  Gracia Ibeas.  Elas se  conheceram quando eram estudantes e passaram a conviver  como um casal  para calar possíveis  rumores  de praticas ” satânicas ” diante da homossexualidade feminina . O casal  que lecionava em uma escola   precisou fugir para Portugal, sendo  detidas em 16 de agosto de 1901 na cidade do Porto, e levadas à prisão com Marcela estando grávida.  e nem os detalhes da vida delas ao irem para a Argentina .

O fato transformou-se em filme  da cineasta espanhola Isabel Coixet  com o titulo  ‘Elisa y Marcela’, um drama romântico em preto e branco foi produzido pela Netflix.

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/02/13/cultura/1550074514_072680.html

Marcela e Elisa no dia do seu casamento em 1901.

Violência sexual uma discussão urgente e necessária!!! Educação: Discussão sobre sexo na escola aumenta a proteção contra o abuso.

 

Pesquisas de vários institutos, seminários e debates sobre o mercado invisível da interne que investe sobre o turismo sexual, a violação de privacidade de imagens  a exploração sexual infantil e de adolescentes demonstram o  desconhecimento sobre o assunto e tem contribuído para ampliar esse  crimes.

Segundo a pesquisa realizada  pela revisita britânica The Economist, o “Brasil ocupa a 11ª melhor colocação, com 62,4 pontos, em escala que chega a cem, mas ainda falha em prover dados sobre a prevalência desse tipo de violência e em programas que previnam novos abusos”.

A discussão sobre ” sexo” na escola  fez crescer as denuncias de jovens, acuados sobre casos  e comportamentos abusivos.

Reconhecemos que a sociedade vive uma sexualização precoce, desde o Ensino Infantil. Foi estimulada  pelo  consumo, porém torna-se controversa ao bater de frente com o  discurso moralizador  existente no país  que condena qualquer  tema sobre sexo apontando a tal ” ideologia de gênero”  como a responsável pelas mudanças que vem ocorrendo no mundo.

São discursos sem fundamento que incutem , principalmente nos país, o medo de algo que desconhecem.

Há um retrocesso no ar e que poderá  causar efeitos muito mais danosos à geração de jovens  .

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Ver : seminariosfola – Exploração Sexual Infantil  – 3ª Edicão

www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2019/04/folha-realiza-terceira-edicao-de-seminario-sobre-exploracao-sexual-infantil.shtml

 

Educar para a Diversidade de Gênero, Sexualidades e …Encontro para Professores no MASP -abril 2019

Tratou-se de uma 2ª  Edição no MASP de uma evento  realizado no dia 6/4  objetivou abordar  a questão  do enfrentamento da  Diversidade na  Educação em todos os níveis de Ensino.   Sabendo que o convívio com as diferenças em uma sociedade homogeneizada pelos valores  de uma elite branca, com predomínio masculino  a frente de todas  as s decisões  vem de uma colonização  ibérica de tradição católica e que mantendo  seus privilégios de escolha, de acesso e de manutenção do status quo.  .    Educar para a diversidade, tem como tema as possíveis interlocuções de gênero e sexualidade com práticas pedagógicas e experiências didáticas na escola.  reconhecemos que o tema  é um  tabu, com as provocações da existência de uma “Ideologia de Gênero” e a ” Escola Sem Partido”!!!  O  encontro abordou  através do  dialogo e debates as  múltiplas perspectivas, considerando formas de trabalhar com a diferença em sala de aula de forma responsável e plural.

A Programação contou com Palestrante de larga experiência para abordar tema tão necessários e urgentes

Palestras matinais:  Profªs Cláudia Pereira Vianna e Denise Carreira, com mediação de Erika Hilton.
Conferência da tarde: Paula Beatriz de Souza, com mediação de Talita Jacobelis.

https://masp.org.br/masp-professores/educar-para-a-diversidade

Algoritmos reforçam discriminação

Tecnologias baseadas em big data estão reforçando estereótipos de gênero, de classe e de raça. Um estudo da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, analisou dados de dois bancos de imagens e concluiu que os algoritmos muitas vezes agravam a discriminação por causa de vieses implícitos nos dados.

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/19/ciencia/1505818015_847097.html?%3Fid_externo_rsoc=FB_BR_CM&fbclid=IwAR26s3A7Li6KBRno4jZOyC-ZPmjWOk-ErX1L6qY5GY7R2kOeCpRnJqzeoI8

Na luta pela igualdade de Gênero, a lei nem sempre está dos lado das Mulheres !

De acordo com o Relatório do Banco Mundial , mesmo em países  ricos, ( inclui-se os Estados Unidos) a situação ainda carece de lutas e e elaboração de leis  coibidoras de violência contra as mulheres.

“.O  Relatório “Mulheres, empresas e a lei de 2019” ,   utilizou vários  indicadores para avaliar o progresso das mulheres na obtenção de direitos legais, acesso a empregos e proteção contra a violência, incluindo assédio sexual, em 181 países

Apenas em países, na Europa, como a  – Bélgica, Dinamarca, França, Letônia, Luxemburgo e Suécia –  alcançaram a pontuação de 100, indicando que as mulheres estão em igualdade de condições com os homens durante seus anos de trabalho.

Os países que  tiveram o pior   desempenho em direitos das mulheres, e ficaram entre 25 e 50, incluí-se a Síria, Catar, Irã, Sudão, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Em 2018,  o governo saudita permitiu  que as  tivessem o  direito de dirigir, mas  ainda precisam ser acompanhadas por um homem se deixarem a casa.

O Oriente Médio e o Norte da África  desenvolveram politicas  de melhorias  com a  adoção de leis de violência doméstica. E no sul da Ásia, Afeganistão, Bangladesh, Índia, Maldivas, Nepal e Paquistão introduziram leis sobre assédio sexual no local de trabalho.

Pesquisas  do Fundo Monetário Internacional, apontou que a economia global melhoraria se  as  mulheres ocupassem posições de liderança. Quando  isso acontece ,  por exemplo, o número de empréstimos inadimplentes encolhe, presumivelmente porque as mulheres tendem a assumir menos riscos e a pensar mais a longo prazo.

A ONU Mulheres, que defende a igualdade de gênero, observou que muitos países pararam de introduzir leis ou regulamentações que pudessem ajudar as mulheres a encontrar empregos ou iniciar um negócio, formas cruciais de alcançar sua independência financeira e segurança. Por que?

Bolivian Women in Oruro

https://mail.uol.com.br/?xc=ee4d2fe60630ea68d1e1a074ca20963c#/webmail/0//INBOX/page:1/MTY3OTM4

Manual orientando sobre a Diversidade – 2018 Diretoria de Promoção de Direitos LGBT

Um material bem organizado  didaticamente pela  Diretoria de Promoção de Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais ligada a Secretaria Nacional de Cidadania  visando indicar  leituras simples e cotidianas para exemplificar os temas, que diz  respeito a conceitos básicos, questão de saúde e , principalmente questões de gênero acompanhado de uma reflexão mais aprofundada sobre como tratar pessoas LGBT.

A proposta se coloca diante dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, acordada pela Assembleia Geral das Nações Unidas/ONU  em 1948,  os 49 anos das manifestações violentas e espontâneas de membros da comunidade LGBT  conhecida pela Rebelião  Stone Wall  contra polícia de Nova York ocorrida em 28 de junho de 1969, e os 31 anos da Constituição Brasileira  de 1988,

Dentre as  questões apresentadas uma delas se  confirma: A Homossexualidade não é doença!!!

“A homossexualidade foi retirada da relação de doenças pelo Conselho Federal de medicina, em 1985, e o Conselho Federal
de Psicologia, por sua vez, determinou, em 1999, que nenhum profissional pode exercer “ação que favoreça a patologização de
comportamentos ou prática homoeróticas””.A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e texto

SUMARIO

INTRODUÇÃO
8. LEGALIDADE E DISCRIMINAÇÃO
9. SEXUALIDADE
10. GÊNERO
12. O QUE É IDENTIDADE DE GÊNERO
13. ORIENTAÇÃO SEXUAL
19. CAMPANHA DEIXE SEU PRECONCEITO DE LADO, RESPEITE AS DIFERENÇAS
21. DICAS DE COMO TRATAR BEM
25. UMA POLITICA TRANSVERSAL COM MINISTÉRIO DA SAÚDE
26. CONHECENDO A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL LGBT
27. PROCESSO TRANSEXUALIZADOR NO SUS
29. NOME SOCIAL
37. NORMATIVAS QUE ABORDAM TRAVESTIS E TRANSEXUAIS
40. NORMATINAS NA ÀERA DA SAÚDE
41. PUBLICAÇÕES E OUTROS MATERIAIS SOBRE SAÚDE DAS PESSOAS TRANS PRODUZIDOS PELO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
42. UM CONVITE A AÇÃO
Cartilha “ PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DE PESSOAS LGBT NO MUNDO DO TRABALHO
– Construindo a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho: Combatendo a
homo-lesbo-transfobia” da OIT / UNaids / PNUD.
50. CONHECENDO ALANA
58. CONHECENDO RONALDO
66. CONHECENDO MEIRE
73. CONHECENDO CARLOS
82. FAZENDO ACONTECER

O Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero /LIEG – UNESP retomará as atividades

O Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero/LIEG , da UNESP, campus de Marília retomará suas atividades  com o  Grupo de Estudos  com leituras  de artigos selecionados e debates no dia 9/04 a partir das 14:00 .Outras ações serão desenvolvidas como Workshop e  cinema.

Local : UNESP/ Campus2 , situada na Vicente Ferreira em Marília. Logo divulgaremos o Cronograma para o 1º Semestre /2019.

 

cover photo, A imagem pode conter: árvore, céu, planta e atividades ao ar livre

As Fraternidades nas Universidades americanas provocam mortes durante os Trotes!!!

Trotes violentos praticados pelas  Fraternidades nas Universidades americanas provocam mortes !!!

São a associações, grupos  existentes desde o sec. XIX,( formados por estudantes  brancos e heteros)  possuem , ainda hoje  normas e praticas de  ingresso para os  estudantes calouros  com exigências e o  cumprimento  de  ” ritos de passagem”  (  Veja  a matéria “Universitário de Harvard relata quais códigos de aceitação (e rejeição) regem as associações estudantis nos Estados Unidos” – https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1410200727.htm ) .

, “Elas ainda são constituídas por pessoas que moram juntas e criam regras, organizam festas, guardam rituais secretos -e bebem muito. São supervisionadas por grupos de formados que fazem questão de manter vínculos com a universidade em que estudaram” Para os calouros  exigem provas de virilidade masculina., As minoria sociais  em épocas pretéritas ( os  negros e indígenas)  eram excluídos do Ensino Superior. Atualmente com a ampliação dos direitos de cidadania  à todxs  vemos  a sua presença  no meio acadêmico, embora a  feminina nesses grupos ainda é negada .

No dia 23/02/2019, o estudante Marlon Jackson morreu devido a colisão com um carro em Smyrna/Delaware, apos ficar  horas sem dormir  em  cumprimento a privação de sono, durante um trote, executando  as  ” missões” a serem cumpridas  e delegadas  pela  Fraternidade  KAPPA ALKPHA PSI.      São varias as denuncias de mortes provocadas por essa atividades ” proibidas” mas que permanecem no  espaço das  Academias. Fotografias e trabalhos de profissionais   registraram vários desse momentos , sem que as Universidades tomam medidas legais suficientes, , uma vez que elas  elas não querem ” prejudicar ”  e perder uma fonte de renda ( subvenções de ex- alunos das fraternidades).

Enfrentar esse tipo de comportamento  e mudar a mentalidade existente  exige que seus membros aceitem abandonar os ” trotes”  e colaborem  para outras maneiras e ações Em 2010,  mais de 49 estudantes morreram  em trotes violentos  .   Fonte: Kank Nuwer,

LIvro: The American Fraternity: An Illustrated  Rital Manual do fotografo Andrew Moisey na University Cornell.

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/mortes-em-trotes-poem-em-xeque-fraternidades-nos-eua.shtml .

 

Marlon Jackson, 23, que bateu com o carro em que estava com três amigos após ficar 24 horas sem dormir, segundo a família, devido a trote da fraternidade Kappa Alpha Psi

Equipes de socorro trabalho no acidente que matou Marlon Jackson, 23, no estado Delaware